Exame Logo

Bombardeios de forças de Kadafi matam ao menos 9 em Misrata

Segundo um morador da cidade, entrevistado pela rede de TV Al Jazeera, muitos corpos ainda devem ser encontrados nos escombros

Cidade de Misrata, na Líbia: rebeldes pedem maior ajuda da Otan no local (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 08h37.

Argel - Ao menos nove pessoas morreram e outras 27 ficaram feridas nesta quinta-feira no intenso bombardeio das forças leais a Muammar Kadafi contra a cidade líbia de Misrata, informou a cadeia "Al Jazeera".

Um morador da cidade, sitiada há semanas pelas forças pró-Kadafi, contou à emissora que o balanço de mortos é provisório, já que muitos corpos "ainda estão sob os escombros de casas e prédios destruídos pelos bombardeios".

O ataque, no qual foram usados mísseis Grad e artilharia pesada, começou ao amanhecer, "o único momento do dia no qual os aviões da Otan não intervêm", explicou o morador, identificado como membro da célula de informação dos jovens da revolução de 17 de fevereiro.

Ao menos 80 mísseis Grad e várias dezenas de obuses foram lançados sobre diferentes pontos da cidade, segundo a fonte.

Oito civis morreram e outros 20 ficaram feridos em um bairro perto do porto, enquanto outro civil morreu e sete ficaram feridos em uma localidade chamada Rahomet.

Inúmeros corpos continuam espalhados pelas ruas, por isso que o número de mortos confirmados poderia aumentar nas próximas horas.

A emissora catariana indicou que um porta-voz dos rebeldes advertiu que se a Otan não intensificar sua intervenção em Misrata o episódio vai se transformar em "um verdadeiro massacre". Misrata é a terceira cidade do país e sitiada há dois meses pelas forças de Kadafi, que a bombardeiam quase diariamente.

A cidade, sob controle rebelde, está à beira de uma catástrofe humanitária e a situação piora a cada dia, dada a falta de alimentos, cortes de água e luz e de meios de comunicação.

Atualmente existem esforços internacionais para levar ajuda a esta cidade, embora o regime líbio tenha ameaçado no início da semana com um "selvagem e violento" ataque em caso da chegada de uma missão humanitária a Misrata.

Veja também

Argel - Ao menos nove pessoas morreram e outras 27 ficaram feridas nesta quinta-feira no intenso bombardeio das forças leais a Muammar Kadafi contra a cidade líbia de Misrata, informou a cadeia "Al Jazeera".

Um morador da cidade, sitiada há semanas pelas forças pró-Kadafi, contou à emissora que o balanço de mortos é provisório, já que muitos corpos "ainda estão sob os escombros de casas e prédios destruídos pelos bombardeios".

O ataque, no qual foram usados mísseis Grad e artilharia pesada, começou ao amanhecer, "o único momento do dia no qual os aviões da Otan não intervêm", explicou o morador, identificado como membro da célula de informação dos jovens da revolução de 17 de fevereiro.

Ao menos 80 mísseis Grad e várias dezenas de obuses foram lançados sobre diferentes pontos da cidade, segundo a fonte.

Oito civis morreram e outros 20 ficaram feridos em um bairro perto do porto, enquanto outro civil morreu e sete ficaram feridos em uma localidade chamada Rahomet.

Inúmeros corpos continuam espalhados pelas ruas, por isso que o número de mortos confirmados poderia aumentar nas próximas horas.

A emissora catariana indicou que um porta-voz dos rebeldes advertiu que se a Otan não intensificar sua intervenção em Misrata o episódio vai se transformar em "um verdadeiro massacre". Misrata é a terceira cidade do país e sitiada há dois meses pelas forças de Kadafi, que a bombardeiam quase diariamente.

A cidade, sob controle rebelde, está à beira de uma catástrofe humanitária e a situação piora a cada dia, dada a falta de alimentos, cortes de água e luz e de meios de comunicação.

Atualmente existem esforços internacionais para levar ajuda a esta cidade, embora o regime líbio tenha ameaçado no início da semana com um "selvagem e violento" ataque em caso da chegada de uma missão humanitária a Misrata.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDitaduraGuerrasLíbia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame