Mundo

Bombardeios das forças de Kadafi em Misrata deixam 42 mortos em 2 dias

Cerca de 150 pessoas ficaram feridas após os ataques aéreos

As forças de Kadafi já não se encontram na cidade e foram expulsas por rebeldes (AFP)

As forças de Kadafi já não se encontram na cidade e foram expulsas por rebeldes (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 07h39.

Argel - As forças de Muammar Kadafi bombardeiam desde o início desta segunda-feira, com mísseis de artilharia pesada, a cidade de Misrata, a terceira maior da Líbia, assediada há dois meses, informou a emissora "Al Jazeera".

Um morador da cidade disse à rede de televisão por telefone que pelo menos 42 pessoas tinham morrido e outras 150 tinham ficado feridas nos dois últimos dias de intensos ataques.

Segundo a fonte, este número pode aumentar sensivelmente nas próximas horas, já que se tratam de bombardeios "violentos, intensos e anárquicos", especialmente contra áreas residenciais.

As forças de Kadafi já não se encontram na cidade, pois "foram expulsas pelos rebeldes após os combates dos últimos dias", e se estabeleceram a cerca de 25 quilômetros, de onde lançam seus ataques com mísseis Grad e obuses de carros de combate.

O Governo líbio anunciou no fim de semana a retirada de suas tropas regulares de Misrata, mas depois assegurou que se tratava apenas de uma suspensão de suas operações militares para tentarem chegar a uma solução pacífica com os rebeldes.

O porta-voz governamental, Moussa Ibrahim, chegou a dizer que durante sua retirada de Misrata as forças de Kadafi tinham sido atacadas pelos rebeldes.

No entando, os rebeldes afirmam que a retirada das forças de Kadafi foi apenas uma manobra para ganhar tempo e reagrupar suas tropas, que, segundo eles, voltaram a mostrar nesta segunda-feira, com um novo bombardeio sobre Misrata, suas verdadeiras intenções.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasLíbiaMuammar KadafiPolíticos

Mais de Mundo

Eleições EUA: Kamala tem 44% das intenções de voto e Trump, 42%, diz pesquisa Reuters/Ipsos

O medo da 'uberização' da prostituição em uma Paris olímpica

Biden promete "ir fundo" em investigação após demissão de diretora do Serviço Secreto

"Yes, we Kam" surge como lema da campanha de Kamala

Mais na Exame