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Bombardeios da coalizão internacional deixam 80 mortos na Síria

O governo dos EUA confirmou que efetuou um ataque contra a Al Qaeda na Síria, no qual acredita que morreram "dúzias" de membros da organização

Síria: desde o início das operações da coalizão internacional, em setembro de 2014, pelo menos 890 civis morreram em bombardeios (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: desde o início das operações da coalizão internacional, em setembro de 2014, pelo menos 890 civis morreram em bombardeios (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de março de 2017 às 13h32.

Cairo - Pelo menos 85 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas pelos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos nos últimos cinco dias na Síria, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG disse que aviões da aliança cometeram "quatro massacres" nos quais morreram muitos civis, entre eles crianças e mulheres, nas províncias de Aleppo e Al Raqqa.

O Observatório detalhou que pelo menos 27 civis, entre eles quatro crianças e oito mulheres, morreram em ataques aéreos contra localidades ao oeste da cidade de Al Raqqa, considerada como a "capital" do Estado Islâmico (EI) na Síria.

Além disso, outras 58 pessoas morrera - entre as 39 civis e 19 que ainda não identifidas - em um bombardeio da coalizão na última quinta-feira contra uma mesquita em Alyina, ao sudoeste de Al Atareb, que fica ao oeste da cidade de Aleppo.

O governo dos EUA confirmou que efetuou um ataque contra a Al Qaeda na Síria, no qual acredita que morreram "dúzias" de membros da organização terrorista e negou que a mesquita tenha sido atingida pela ação militar dos aviões americanos. O alvo, segundo o Pentágono, seria um edifício próximo ao templo religioso.

Desde o início das operações da coalizão internacional, em setembro de 2014, pelo menos 890 civis morreram em bombardeios, entre eles 212 crianças, segundo um relatório do Observatório.

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