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Bombardeios contra povoados de Damasco matam 40 pessoas

O povoado mais afetado pelos bombardeios foi Moadamiya, onde morreram 12 civis, entre eles três mulheres e cinco menores, de acordo com o Observatório

Além de Damasco e sua periferia, a província de Aleppo foi alvo de bombardeios que causaram 20 mortes, que elevaram para 90 as vítimas fatais em todo o país (REUTERS/Khaled al-Hariri)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2012 às 20h37.

Cairo - Cerca de 40 pessoas, entre elas vários menores, morreram nesta terça-feira nos bombardeios das tropas do regime sírio contra vários povoados da periferia de Damasco, segundo os grupos opositores.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os falecidos nesta região chegaram a 37, enquanto os Comitês de Coordenação Local (CCL) cifraram em 40 as vítimas fatais.

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O povoado mais afetado pelos bombardeios foi Moadamiya, onde morreram 12 civis, entre eles três mulheres e cinco menores, de acordo com o Observatório.

Estes ataques, dirigidos contra edifícios residenciais e um funeral realizado pelas vítimas da véspera, causaram, além disso, dezenas de feridos.

Por sua parte, a Comissão Geral da Revolução Síria elevou o balanço de mortos nesta população para 13, entre eles seis menores, e precisou que os ataques foram perpetrados com artilharia pesada.

Também em Moadamiya, o Observatório indicou que oito pessoas foram executadas após serem detidas em um posto militar.

Em Duma, os falecidos chegam a 14, assinalaram os CCL, por bombardeios das forças governamentais e disparos de franco-atiradores.

As outras localidades dos arredores de Damasco castigadas hoje pelos ataques do regime foram Sabqa e Harsata.

Além de Damasco e sua periferia, a província de Aleppo (norte) foi alvo de bombardeios que causaram 20 mortes, de acordo com diferentes grupos opositores, que elevaram para 90 as vítimas fatais nesta terça em todo o país.

Estes fatos coincidem com uma anistia ordenada hoje pelo presidente sírio, Bashar al Assad, que exclui presos políticos e terroristas.

A continuação da violência torna improvável o cumprimento pelas partes da trégua proposta pelo mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, que deveria começar na próxima sexta-feira durante a chamada Festa do Sacrifício.

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