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Bombardeio dos EUA após fim de missão da Otan mata 6 talibãs

Ações ocorreram pouco depois da cerimônia que marcou ontem o fim de 13 anos de missão de combate da Otan


	Bombardeios ocorreram pouco depois da cerimônia que marcou ontem o fim de 13 anos de missão de combate da Otan
 (Reuters)

Bombardeios ocorreram pouco depois da cerimônia que marcou ontem o fim de 13 anos de missão de combate da Otan (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 13h39.

Cabul - Pouco depois de Otan e Estados Unidos oficializarem o fim da missão de combate no Afeganistão no domingo, seis supostos talibãs morreram em dois bombardeios de drones americanos no país asiático, informaram fontes oficiais afegãs à Agência Efe.

No primeiro dos bombardeios, um avião não tripulado matou na tarde de ontem dois insurgentes, entre eles um importante comandante, Sayed Azam, no distrito de Want-Waigal na província oriental de Nuristan, disse o governador interino da região, Hafiz Abdul Qayum.

Horas mais tarde, um segundo drone bombardeou um veículo pela noite no distrito de Ghanikhil da província oriental de Nangarhar, em um ataque no qual morreram quatro insurgentes, disse o porta-voz da polícia regional, Hazrat Hussain Mashriqiwal.

Os bombardeios ocorreram pouco depois da cerimônia que marcou ontem o fim de 13 anos de missão de combate da Otan e a passagem para um papel de assessoria de um pequeno contingente de tropas estrangeiras com a presença de 10.800 soldados americanos e entre 3.000 e 4.000 militares da Aliança Atlântica.

Apesar disso, a Otan informou que as tropas internacionais continuarão oferecendo apoio aéreo às forças afegãs no terreno.

As forças de segurança afegãs mataram 59 insurgentes e feriram outros 22 na operação realizada em várias províncias do norte, sul e leste do país nas últimas 24 horas, informou o Ministério do Interior do Afeganistão em comunicado.

A agência de inteligência afegã informou a detenção de um atacante suicida de 18 anos que planejava um atentado em Cabul.

O porta-voz talibã Zabihullah Mujahid repudiou pelo Twitter as informações do governo afegão sobre as baixas insurgentes e afirmou que o suicida não pertence a sua organização.

O Afeganistão atravessa um dos momentos mais complicados desde a invasão dos Estados Unidos e o final do regime talibã há 13 anos, com um aumento dos ataques insurgentes e o número de vítimas civis nos últimos meses.

O número de vítimas civis no conflito afegão aumentou 19% este ano se comparado a 2013, com 3.188 mortos e 6.429 feridos, segundo dados divulgados pela ONU.

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