Bomba em escola afegã deixa pelo menos 68 mortos
Ataque terrorista perto de escola na capital Cabul neste sábado é investigado pelas autoridades; bombas explodiram enquanto crianças deixavam o colégio e iam para casa
Integrantes do grupo Talibá: atentado em Cabul deixa ao menos 68 mortos (Parwiz/Reuters)

9 de maio de 2021, 13h01
O número de mortos em um ataque a bomba do lado de fora de uma escola na capital afegã, Cabul, subiu para 68, disseram autoridades neste domingo, com médicos lutando para cuidar de 165 feridos e famílias procurando desesperadamente por crianças desaparecidas.
Explosões na noite de sábado abalaram o bairro de Dasht-e-Barchi, lar de uma grande comunidade de xiitas da minoria étnica Hazara que foi alvo no passado pelo Estado Islâmico, um grupo militante sunita.
Um carro-bomba foi detonado em frente à escola Sayed Al-Shuhada e mais duas bombas explodiram quando os alunos saíram correndo em pânico.
As autoridades disseram que a maioria dos mortos eram estudantes. Algumas famílias ainda procuravam hospitais para seus filhos.
"A primeira explosão foi poderosa e aconteceu tão perto das crianças que algumas delas não puderam ser encontradas", disse uma autoridade afegã, pedindo anonimato.
Uma testemunha ocular disse à Reuters que todas as vítimas, exceto sete ou oito, eram estudantes que iam para casa depois de concluírem seus estudos.
No domingo, civis e policiais recolheram livros e mochilas escolares espalhados por uma estrada manchada de sangue.
O presidente Ashraf Ghani no sábado culpou os insurgentes do Taleban, mas um porta-voz do grupo negou envolvimento e condenou qualquer ataque a civis afegãos.
O Papa Francisco classificou o ataque como um "ato desumano" em declarações aos peregrinos na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, neste domingo.
Últimas Notícias
Corrupção na América Latina consolida criminalidade, diz Transparência Internacional
Há menos de um minuto • 1 min de leituraFrança enfrenta nova onda de greve contra reforma previdenciária
Há menos de um minuto • 1 min de leituraRússia expande comércio com a China para conter sanções ocidentais
Há menos de um minuto • 1 min de leituraLula fala em criar fórum internacional sobre guerra na Ucrânia
Há menos de um minuto • 1 min de leituraBrands
Uma palavra dos nossos parceiros
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais