Tóquio -A Bolsa de Tóquio perdia 4,07% na manhã desta terça-feira, após os primeiros 45 minutos de pregão, cedendo ao pânico que na segunda-feira tomou os mercados de todo o mundo.

Às 0h45 GMT (21h45 Brasília de segunda), o índice Nikkei 225 recuava 370,58 pontos, a 8.726,98 unidades.

A Bolsa de Tóquio abriu o dia em queda de 2,04% e acentuou o recuo nos primeiros minutos da sessão, seguindo a tendência mundial da véspera desencadeada pela decisão da agência Standard & Poor's de rebaixar a nota da dívida dos Estados Unidos.

O índice Nikkei das principais ações abriu em baixa de 185,76 pontos, a 8.911,80 unidades, após recuar 2,18% no pregão de segunda-feira, o que o levou ao pior nível de fechamento em quase cinco meses.

Após alguns minutos de negociações, o índice Nikkei (dos 225 principais valores da bolsa de Tóquio) já acentuava suas perdas, recuando mais de 4% antes da primeira hora do pregão.

Em Seul, o índice Kospi abriu com perda de 3,29%, a 1.807,88 pontos, e atingiu recuo de 5% durante a manhã.

Em Sidney, a Bolsa abriu em queda de 2%, mas perdia 5% após uma hora de pregão.

A Bolsa de Hong Kong foi arrastada pela tendência e minutos após a abertura já recuava 6,05%, com o índice Hang Seng baixando 1.239,93 pontos, a 20.250 unidades.

"É provável a venda massiva de ações continue no mundo todo, mas estamos próximos de ver o ponto final dessas vendas", disse Hiroichi Nishi, diretor da SMBC Nikko Securities, à agência Dow Jones Newswires.

Os índices de Ásia e Oceania acompanham o fechamento de Nova York na segunda-feira, quando o índice Dow Jones perdeu 5,55% e o Nasdaq recuou 6,90%.

As bolsas europeias e latino-americanas também fecharam a segunda-feira com fortes perdas, em um dia de pânico generalizado.

O barril de West Texas Intermediate (WTI) era negociado abaixo dos 80 dólares nesta terça-feira nas operações eletrônicas asiáticas, em meio ao clima de desconfiança criado pela agência Standard and Poor's.

O WTI (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em setembro perdia 2,08 dólares nas operações matinais, a 79,23 dólares.

Já o barril do Brent do mar do Norte para entrega em setembro perdia 1,21 dólar, negociado a 102,53.