Bolívia reforçará controle na fronteira com Brasil e Peru
A ação ocorre depois que foram detectadas as entradas de criminosos e atividades ilícitas a partir destes países, indicou o ministro do Interior, Carlos Romero
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2013 às 15h55.
La Paz - O governo boliviano busca reforçar seus controles fronteiriços, principalmente com Brasil e Peru , com os quais compartilha uma fronteira de quase 4.200 quilômetros, depois que foi detectada a entrada de criminosos ou atividades ilícitas a partir destes países, indicou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Carlos Romero.
"Temos que tomar medidas em nível de controles migratórios, depois podemos controlar o crime, podemos fazê-lo perfeitamente", afirmou o ministro Romero, entrevistado pela rádio católica Fides, após crimes nas ruas que atingiram a cidade de Santa Cruz, 900 km a leste de La Paz.
A Bolívia, no coração da América do Sul, tem 3.132 quilômetros com o Brasil e 1.131 km com o Peru "e ali temos vulnerabilidade, no oriente (leste boliviano) com as pessoas que entram do Brasil e no ocidente (oeste) com as pessoas que entram do Peru", afirmou a autoridade governamental.
Afirmou que, "com estas amplas fronteiras, temos 15 postos de controle migratório (terrestre), mais três nos aeroportos internacionais: estes 18 postos são insuficientes".
Do Peru procede cocaína, junto a traficantes peruanos. Esta droga, elaborada na Bolívia, termina no Brasil e no Paraguai, parte permanece nestes países e o restante é enviado aos mercados europeus.
Na quinta-feira, um capanga brasileiro foi detido em Santa Cruz acusado pela polícia de matar a tiros em via pública um cidadão boliviano. Outros dois capangas colombianos também foram detidos nas últimas 24 horas por outros incidentes, causando comoção entre a população.
O chefe da polícia antidrogas, coronel Gonzalo Quezada, disse em uma coletiva de imprensa que desde janeiro já prendeu "31 colombianos, 19 peruanos, 16 argentinos, 14 brasileiros", entre outros.
O ministro Romero manifestou que uma das medidas para melhorar os controles fronteiriços com Peru e Brasil, mas também com Paraguai, Argentina e Chile, é reforçar o intercâmbio de informação.
La Paz - O governo boliviano busca reforçar seus controles fronteiriços, principalmente com Brasil e Peru , com os quais compartilha uma fronteira de quase 4.200 quilômetros, depois que foi detectada a entrada de criminosos ou atividades ilícitas a partir destes países, indicou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Carlos Romero.
"Temos que tomar medidas em nível de controles migratórios, depois podemos controlar o crime, podemos fazê-lo perfeitamente", afirmou o ministro Romero, entrevistado pela rádio católica Fides, após crimes nas ruas que atingiram a cidade de Santa Cruz, 900 km a leste de La Paz.
A Bolívia, no coração da América do Sul, tem 3.132 quilômetros com o Brasil e 1.131 km com o Peru "e ali temos vulnerabilidade, no oriente (leste boliviano) com as pessoas que entram do Brasil e no ocidente (oeste) com as pessoas que entram do Peru", afirmou a autoridade governamental.
Afirmou que, "com estas amplas fronteiras, temos 15 postos de controle migratório (terrestre), mais três nos aeroportos internacionais: estes 18 postos são insuficientes".
Do Peru procede cocaína, junto a traficantes peruanos. Esta droga, elaborada na Bolívia, termina no Brasil e no Paraguai, parte permanece nestes países e o restante é enviado aos mercados europeus.
Na quinta-feira, um capanga brasileiro foi detido em Santa Cruz acusado pela polícia de matar a tiros em via pública um cidadão boliviano. Outros dois capangas colombianos também foram detidos nas últimas 24 horas por outros incidentes, causando comoção entre a população.
O chefe da polícia antidrogas, coronel Gonzalo Quezada, disse em uma coletiva de imprensa que desde janeiro já prendeu "31 colombianos, 19 peruanos, 16 argentinos, 14 brasileiros", entre outros.
O ministro Romero manifestou que uma das medidas para melhorar os controles fronteiriços com Peru e Brasil, mas também com Paraguai, Argentina e Chile, é reforçar o intercâmbio de informação.