Bolívia nacionaliza distribuidoras de energia da Iberdrola
A espanhola Iberdrola gerenciava as empresas distribuidoras de luz Electropaz, em La Paz, e Elfeo, em Oruro
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2012 às 12h45.
La Paz - O presidente da Bolívia , Evo Morales, decretou neste sábado a nacionalização das empresas distribuidoras de eletricidade das cidades de La Paz e Oruro, geridas pela companhia espanhola Iberdrola.
"Dispõe-se a nacionalização da totalidade das ações que possui a Sociedade Iberbolivia de Investimentos Sociedade Anônima, nas empresas de eletricidad de La Paz e de Luz e Força de Oruro", disse Morales em um ato no Palácio Quemado.
A Iberdrola gerenciava as empresas distribuidoras de luz Electropaz, em La Paz, e Elfeo, em Oruro.
"Nos vemos obrigados a tomar essa medida para que as tarifas de serviço elétrico sejam equitativas nos departamentos de La Paz e Oruro e a qualidade de serviço elétrico seja uniforme na área rural e urbana", argumentou Morales.
O presidente afirmou ainda que a medida "garantirá o direito igualitário dos cidadãos que vivem na área rural, com tarifas equitativas e com um serviço de qualidade uniforme".
Morales, um indígena aymara de tendência esquerdista, explicou que o serviço de luz era mais caro para setores rurais que urbanos, assim como a cobertura.
O presidente boliviano tomou a medida oito meses depois de expropriar a Transportadora de Eletricidade (TDE), empresa na qual Red Eléctrica de Espanha (REE) possui quase 100% das ações.
Morales também tomou em sua gestão outras medidas contra interesses espanhóis.
Em dezembro de 2010, o governo aprovou uma nova Lei de Aposentadorias e criou a nova Gestora de Segurança Social de Longo Prazo, que substitui as administradoras de pensões Previsión (do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria-BBVA, da Espanha) e Futuro (Grupo Zurich, da Suíça).
Morales também nacionalizou em maio de 2006 as reservas de hidrocarbonetos da petroleira Repsol, junto a outras empresas como a brasileira Petrobras, a argentina Panamerican, a francesa Total e a britânica British Petroleum, as quais obrigou a firmar novos contratos de serviços.
O presidente também expropriou empresas de telecomunicações, refinarias de gasolina e fundições de minerais.
La Paz - O presidente da Bolívia , Evo Morales, decretou neste sábado a nacionalização das empresas distribuidoras de eletricidade das cidades de La Paz e Oruro, geridas pela companhia espanhola Iberdrola.
"Dispõe-se a nacionalização da totalidade das ações que possui a Sociedade Iberbolivia de Investimentos Sociedade Anônima, nas empresas de eletricidad de La Paz e de Luz e Força de Oruro", disse Morales em um ato no Palácio Quemado.
A Iberdrola gerenciava as empresas distribuidoras de luz Electropaz, em La Paz, e Elfeo, em Oruro.
"Nos vemos obrigados a tomar essa medida para que as tarifas de serviço elétrico sejam equitativas nos departamentos de La Paz e Oruro e a qualidade de serviço elétrico seja uniforme na área rural e urbana", argumentou Morales.
O presidente afirmou ainda que a medida "garantirá o direito igualitário dos cidadãos que vivem na área rural, com tarifas equitativas e com um serviço de qualidade uniforme".
Morales, um indígena aymara de tendência esquerdista, explicou que o serviço de luz era mais caro para setores rurais que urbanos, assim como a cobertura.
O presidente boliviano tomou a medida oito meses depois de expropriar a Transportadora de Eletricidade (TDE), empresa na qual Red Eléctrica de Espanha (REE) possui quase 100% das ações.
Morales também tomou em sua gestão outras medidas contra interesses espanhóis.
Em dezembro de 2010, o governo aprovou uma nova Lei de Aposentadorias e criou a nova Gestora de Segurança Social de Longo Prazo, que substitui as administradoras de pensões Previsión (do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria-BBVA, da Espanha) e Futuro (Grupo Zurich, da Suíça).
Morales também nacionalizou em maio de 2006 as reservas de hidrocarbonetos da petroleira Repsol, junto a outras empresas como a brasileira Petrobras, a argentina Panamerican, a francesa Total e a britânica British Petroleum, as quais obrigou a firmar novos contratos de serviços.
O presidente também expropriou empresas de telecomunicações, refinarias de gasolina e fundições de minerais.