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Bolívia decreta sete dias de luto pela morte de Fidel Castro

Luto não afetará as atividades oficiais nem privadas, mas as bandeiras nacionais dos edifícios públicos serão içadas com faixas pretas

Bandeira da Bolívia: Desde que Evo Morales tomou posse em 2006, Cuba foi um forte aliado da Bolívia, para onde enviou missões médicas (GettyImages/Getty Images)
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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 12h24.

La Paz - O governo da Bolívia decretou sete dias de luto nacional pela morte do ex-presidente cubano Fidel Castro , qualificado como "um gigante da história" pelo presidente do país, Evo Morales.

O luto não afetará as atividades oficiais nem privadas, mas as bandeiras nacionais dos edifícios públicos serão içadas com faixas pretas, informou nesta segunda-feira o Ministério de Comunicação boliviano.

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Desde que Evo Morales tomou posse em 2006, Cuba foi um forte aliado da Bolívia, para onde enviou missões médicas.

O próprio Evo lembrou recentemente que os únicos aliados internacionais de seu governo em um primeiro momento foram Cuba e Venezuela.

Bolívia e Cuba fazem parte da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) junto com Venezuela, Equador, Nicarágua e outros países.

No domingo, Evo Morales criticou em discurso os que comemoraram a morte de Castro e expressou que a melhor homenagem ao líder da revolução cubana é "manter a união frente aos inimigos internos e externos que querem destruir o futuro de nossos povos".

O presidente boliviano também definiu Castro como "o líder que nos ensinou a lutar pela soberania do Estado e a dignidade dos povos do mundo".

Fidel Castro morreu na noite da última sexta-feira aos 90 anos.

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