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Boko Haram ataca campo de deslocados no sul de Níger

"Os agressores chegaram justamente no momento no qual os fiéis muçulmanos se dispunham a romper o jejum e começaram a disparar contra o campo"

Boko Haram: o ataque aconteceu imediatamente depois da visita de uma delegação oficial liderada pelo ministro do Interior (AFP/ Stephane Yas)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 11h06.

Niamey - Os jihadistas do grupo Boko Haram atacaram um campo de deslocados na região de Diffa, no sudeste de Níger, e deixaram um número indeterminado de mortos, segundo informaram nesta sexta-feira à Agência Efe fontes humanitárias.

O ataque aconteceu no final da tarde de quinta-feira contra o campo de deslocados de Gagam, integrado por pessoas que fugiram do Boko Haram, e coincidiu com a passagem de uma delegação do Ministério do Interior nigerino.

"Os agressores chegaram justamente no momento no qual os fiéis muçulmanos se dispunham a romper o jejum e começaram a disparar contra o campo", explicou à Agência Efe uma fonte humanitária que pediu anonimato.

Segundo disse, o ataque deixou mais de quatro mortos e vários feridos entre militares nigerinos, mas nenhuma fonte oficial se pronunciou até agora sobre o balanço de vítimas.

O ataque aconteceu imediatamente depois da visita de uma delegação oficial liderada pelo ministro do Interior, Mohammed Bazoum, que se deslocou a esse campo para conhecer as condições nas quais estão sendo atendidos os refugiados.

Segundo números da direção Regional do Estado Civil de Diffa, o campo de Gagam acolhe mais de 240 mil pessoas formadas por refugiados nigerianos e deslocados internos nigerinos, foragidos todos dos ataques perpetrados por Boko Haram.

O governo do Chade enviou no começo da semana passada cerca de 2 mil soldados ao Níger para lutar contra o grupo terrorista nigeriano, que nos últimos dias perpetrou uma série de ataques na zona. O mais grave, em Bosso (sudeste de Níger), deixou pelo menos 30 mortos.

Desde 2015, o Boko Haram ampliou sua zona de operações ao lago Chade, difícil de controlar pela porosidade das fronteiras entre Nigéria, Camarões, Chade e Níger, onde foram cometidos dezenas de atentados suicidas.

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"Os agressores chegaram justamente no momento no qual os fiéis muçulmanos se dispunham a romper o jejum e começaram a disparar contra o campo", explicou à Agência Efe uma fonte humanitária que pediu anonimato.

Segundo disse, o ataque deixou mais de quatro mortos e vários feridos entre militares nigerinos, mas nenhuma fonte oficial se pronunciou até agora sobre o balanço de vítimas.

O ataque aconteceu imediatamente depois da visita de uma delegação oficial liderada pelo ministro do Interior, Mohammed Bazoum, que se deslocou a esse campo para conhecer as condições nas quais estão sendo atendidos os refugiados.

Segundo números da direção Regional do Estado Civil de Diffa, o campo de Gagam acolhe mais de 240 mil pessoas formadas por refugiados nigerianos e deslocados internos nigerinos, foragidos todos dos ataques perpetrados por Boko Haram.

O governo do Chade enviou no começo da semana passada cerca de 2 mil soldados ao Níger para lutar contra o grupo terrorista nigeriano, que nos últimos dias perpetrou uma série de ataques na zona. O mais grave, em Bosso (sudeste de Níger), deixou pelo menos 30 mortos.

Desde 2015, o Boko Haram ampliou sua zona de operações ao lago Chade, difícil de controlar pela porosidade das fronteiras entre Nigéria, Camarões, Chade e Níger, onde foram cometidos dezenas de atentados suicidas.

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