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Bloomberg viaja a Israel para desafiar proibição de voos

Michael Bloomberg anunciou que está voando para Tel Aviv para ser solidário com Israel, após decisão americana de proibir companhias de voarem para lá


	Michael Bloomberg: Bloomberg tomou avião "para mostrar que é seguro voar para Israel"
 (Andrew Burton/Getty Images)

Michael Bloomberg: Bloomberg tomou avião "para mostrar que é seguro voar para Israel" (Andrew Burton/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 09h28.

Nova York - O magnata e político americano Michael Bloomberg anunciou nesta terça-feira que está voando para Tel Aviv para ser solidário com Israel, após a decisão do governo dos Estados Unidos de proibir que as companhias aéreas americanas operem no aeroporto internacional israelense.

A Agência Federal de Aviação (FAA) proibiu voos das companhias aéreas americanas para o Aeroporto Internacional Ben Gurión, em Tel Aviv, diante da ameaça dos foguetes disparados da Faixa de Gaza.

Em mensagem no Twitter, Bloomberg - ex-prefeito de Nova York - informa que tomou um avião da companhia israelense El Al "como prova de solidariedade aos israelenses e para mostrar que é seguro voar para Israel".

Bloomberg pediu à FAA que suspenda a proibição, considerando que ela concede ao Hamas uma "vitória não merecida" no conflito com Israel.

A FAA informou mais cedo que "avalia a situação e dará uma decisão em menos de 24 horas" sobre a permanência da suspensão.

O secretário americano de Estado, John Kerry, telefonou nesta terça ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para informar que a proibição dos voos é motivada apenas por razões de segurança envolvendo passageiros e tripulações.

Esta decisão "foi tomada para proteger os cidadãos e as empresas aéreas americanas". Os Estados Unidos consideraram apenas a "segurança dos seus cidadãos".

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