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Bloomberg descarta ser candidato à presidência em 2016

O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg descartou que irá se candidatar à presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2016

Michael Bloomberg: em sua última fase política, Bloomberg se identificou como independente, após ter pertencido tanto ao partido Democrata como Republicano (Mehdi Taamallah/AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 13h36.

Washington - O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg descartou veementemente nesta quarta-feira que irá se candidatar à presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2016.

Em entrevista ao programa "Today", da emissora "NBC", Bloomberg afirmou que não tem interesse em ser presidente dos Estados Unidos.

"Não, é a resposta pura e simples. Vou a passar o resto da minha vida tornando melhor o meu mundo, o dos meus filhos, para meus netos", disse Bloomberg, que em sua última fase política se identificou como independente, após ter pertencido tanto ao partido Democrata como Republicano.

Perguntado se havia espaço para mais um candidato na corrida presidencial, o ex-prefeito de Nova York foi taxativo:

"Este é um país de dois partidos, acho pouco provável que alguma vez exista um candidato de um terceiro partido que possa ganhar", afirmou.

Bloomberg voltou a aparecer nos meios de comunicação devido a sua campanha para se investir US$ 50 milhões para a criação de uma rede nacional sobre o perigo e a violência das armas, organização que poderia concorrer a longo prazo com a Associação Nacional do Rifle (ANR).

O ex-prefeito disse que os defensores do controle de armas têm que aprender com a ANR e retaliar os políticos que não apoiam sua agenda, inclusive os democratas.

Bloomberg, que foi prefeito de Nova York de 2002 até dezembro do ano passado, também foi uma figura importante da Associação de Prefeitos contra a Violência Armada, de onde lançou várias campanhas a favor do controle do porte de armas de fogo.

São Paulo - A cidade de Nova York pode dizer que teve, por 12 anos, um prefeito bilionário. Poderia ter sido apenas quatro anos. Mas Michael Bloomberg , o "pai dos nova-iorquinos", se reelegeu e ainda conseguiu, posteriormente, mudar a lei e aprovar um terceiro mandato. O empresário dono do império de comunicação que leva seu nome chegou à prefeitura em 2002. Encontrou uma cidade abalada com os atentados terroristas de 11 de setembro e com diversar dívidas. Era preciso economizar e recuperar a autoestima dos moradores. A popularidade de Bloomberg nunca foi das maiores, mas, mesmo assim, ele acumulou muito mais acertos que erros nos últimos 12 anos. Agora, no dia 5 de novembro, os nova-iorquinos vão às urnas para eleger o sucessor de Bloomberg. Após 12 anos, entenda o que Michael Bloomberg fez por Nova York Veja a seguir as principais vitórias e derrotas de Bloomberg, o 108º prefeito de Nova York.
  • 2. High Line Park

    2 /14(Scott Eells/Getty Images)

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    Vitória 1 - A criação do High Line Park Entre 1929 e 1934, foi construída uma linha férrea no lado oeste da cidade acima do nível das ruas. Era chamada de “Live Line”, pois transportava animais vivos, carnes, verduras e outros alimentos que abasteciam os armazéns locais. Nos anos 1980, os armazéns fecharam e os trens pararam de circular na linha. Muitos trechos foram destruídos, mas uma parte ficou de pé, esquecida. Em 1999, a prefeitura falava em demolir a parte restante. Contudo, dois moradores da região criaram uma associação de bairro para impedir a destruição. Em 2002, Michael Bloomberg comprou a ideia e, em 2009, foi inaugurado um parque, o High Line. Virou uma das principais atrações turísticas da cidade e um caso de sucesso no mundo, citado por todos quando se fala em planejamento urbanístico e revitalização.

  • 3. Cigarros em locais públicos

    3 /14(Spencer Platt/Getty Images)

  • Vitória 2 - Proibição dos cigarros em locais públicos

    A cidade já restringia o fumo em locais públicos, como bares e restaurantes.

    Em 2011, o prefeito estendeu a proibição para a parques e praias. Em calçadas, só se distante 4,5 metros de porta de bares e outros estabelecimentos comerciais.

  • 4. Cigarros só com 21

    4 /14(Andrew Burton/Getty Images)

    Vitória 3 - Cigarro a partir dos 21 anos Bloomberg, um ex-fumante, aprovou uma lei que aumenta de 18 para 21 anos a idade mínima para se comprar cigarros. A ideia dele é combater o consumo entre os jovens. A lei foi votada com 35 votos a favor e dez contrários.

  • 5. Contra a gordura trans

    5 /14(James Ambler/Getty Images)

    Vitória 5 - Proibição da gordura trans nos restaurantes

    Em 2007, Bloomberg aprovou na cidade um regulamento para banir o uso de gordura vegetal hidrogenada em todos os restaurantes. Em 2012, uma pesquisa descobriu que, na dieta do nova-iorquino, a quantidade média por refeição de gordura trans tinha caído de três gramas para 0,5 gramas.

  • 6. A favor das bicicletas

    6 /14(Mario Tama/Getty Images)

    Vitória 6 - Mais bicicletas, menos carros Em 2013, Nova York inaugurou o maior sistema de aluguel de bicicletas dos Estados Unidos. Em parceria com o Citi Bank, seis mil veículos em 333 estações foram espalhadas pela cidade. Entre 2008 e 2012, 450 quilômetros de ciclovias foram inaugurados.

  • 7. Terceiro mandato

    7 /14(STAN HONDA/AFP/Getty Images)

    Vitória 7 - De novo, mais quatro anos A manobra em 2009 para convencer os legisladores a mudarem a lei e permitir um terceiro mandato para o cargo de prefeito – quando um referendo já tinha mostrado que a população não concordava com o fato – rendeu a ele o apelido de “ Hugo Chávez ”.  Venceu as eleições de 2009 por uma margem apertada e gastou incríveis 110 milhões de dólares na campanha.
  • 8. Menos poluição

    8 /14(Patrick Gruban/Wikimedia Commons)

    Vitória 8 - Menos poluição, mais verde A prefeitura investiu em políticas de sustentabilidade , se preocupando com a qualidade do ar, principalmente.  Para diminuir a fuligem, a gestão de Bloomberg converteu o sistema de aquecimento de 2.700 edifícios, trocando a queima de óleo pelo uso de combustíveis mais limpos. A emissão de gases de efeito estufa na cidade caiu 13% desde 2005. Foi criada ainda o PlaNYC, um plano da prefeitura que pediu para que órgãos municipais identificassem lotes vagos que pudessem ser usados para agricultura urbana.
  • 9. Nova York fora de Manhattan

    9 /14(Mario Tama/Getty Images)

    Vitória 9 - Descentralizando Nova York O incentivo à criação de incubadoras pela cidade e à criação de áreas verdes para agricultura ajudou na revitalização de muitos bairros periféricos, fora da ilha de Manhattan.  Williamsburg, por exemplo, no Brooklyn, passou a ser um novo bairro badalado da cidade, atraindo pessoas interessadas em moda e gastronomia. Além disso, a criação de empregos e novos negócios foi essencial para esses bairros. Do começo da década até 2012, a criação de empregos em bairros fora de Manhattan foi quatro vezes mais rápida que em Manhattan, ajudando a valorizar bairros periféricos.
  • 10. Contra os baldes de refrigerante

    10 /14(Spencer Platt/Getty Images)

    Derrota 1 - Contra a venda de refrigerantes gigantes

    Em março de 2013, Bloomberg quis proibir as versões gigantes dos refrigerantes e limitou as vendas em 437 mL no máximo.

    Empresários da indústria de bebidas caíram em cima do prefeito e um juiz acabou vetando a lei.

  • 11. Olimpíadas em Nova York

    11 /14(David Cooper/Getty Images)

    Derrota 2 - Veto às Olimpíadas em Nova York A decisão de abandonar o sonho olímpico para Nova York deixou os moradores da cidade muito tristes e abalou a popularidade de Bloomberg, apesar de ter ajudado a balancear as contas da cidade. Seu antecessor, Rudolph Giuliani, queria construir um estádio em Manhattan de um bilhão de dólares para colocar a cidade na corrida pelas Olimpíadas de 2012. Bloomberg engavetou o projeto assim que assumiu a prefeitura, que estava muito endividada.

  • 12. Novo World Trade Center

    12 /14(Craig Warga/Getty Images)

    Derrota 3 - Contra o projeto inicial do novo World Trade Center Assim que assumiu o cargo, ele deixou claro que não queria outras torres gigantescas no local onde eram as Torres Gêmeas, destruídas em 11 de setembro de 2001.

    Preferia construir algo mais discreto: um memorial às vítimas do atentado e pequenos prédios comerciais. Doze anos depois, a nova paisagem da cidade, com novos e altos prédios no Marco Zero, mostra que ele foi voto vencido.

  • 13. Críticas à Banksy

    13 /14(Nardus Engelbrecht/Getty Images)

    Derrota 4 - Bloomberg contra Banksy

    A maioria das pessoas gostaria de andar pelas ruas de sua cidade e topar com um desenho do grafiteiro Banksy, o inglês super cool que não revela nome e rosto e ainda assim é uma celebridade mundial aclamada por artistas. Não Bloomberg.

    Quando o artista desembarcou para uma residência na cidade, ele disse que os grafites dele “não se encaixavam em seu conceito de arte”.

    A opinião do prefeito não ganhou muitas adesões. Os nova-iorquinos e turistas fizeram fila para posar ao lado dos trabalhos do inglês.

    Veja os trabalhos de Banksy em Nova York.

  • 14. Agora, veja imagens marcantes ao redor do mundo

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