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Blinken viaja ao Oriente Médio em busca de acordo para encerrar guerra na Faixa de Gaza

Além do conflito palestino, os ataques entre os israelenses e libaneses também deve ser discutido

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (à direita), e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fazem breves declarações à imprensa no Ministério da Defesa de Israel em Tel Aviv (AFP/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 21 de outubro de 2024 às 09h29.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, inicia nesta segunda-feira uma viagem a Israel e a outros países do Oriente Médio em busca de um acordo entre o governo israelense e o Hamas para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza.

A viagem do chefe da diplomacia americana durará até sexta-feira, mas o Departamento de Estado ainda não detalhou quais países visitará, além de Israel. Esta é a 11ª viagem de Blinken ao Oriente Médio desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023, e a primeira desde que Israel matou o líder do Hamas, Yahya Sinwar, em uma operação no enclave em 16 de outubro.

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"O secretário Blinken discutirá a importância de acabar com a guerra em Gaza, conseguir a libertação de todos os reféns e aliviar o sofrimento do povo palestino", explicou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado.

Blinken também participará de negociações para elaborar um plano pós-conflito para os habitantes da Faixa de Gaza, uma vez libertos da "tirania do Hamas", e insistirá que Israel deve permitir a entrada de mais alimentos e medicamentos na no enclave.

Ele também abordará o conflito entre Israel e Hezbollah na fronteira com o Líbano e pedirá a implementação da Resolução 1701 de 2006 do Conselho de Segurança da ONU, que estabeleceu o fim das hostilidades, o posicionamento do Exército libanês no sul do Líbano e o desarmamento do Hezbollah.

No ano passado, os Estados Unidos participaram na mediação, juntamente com Catar e Egito, para que Israel e Hamas chegassem a um acordo de cessar-fogo na ofensiva de Gaza e libertar os reféns. Com a morte de Sinwar em uma operação israelense, Washington argumenta que o maior obstáculo para um acordo entre as partes foi removido e acredita que foi aberta uma oportunidade para acabar com a guerra.

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