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Quase mil mulheres e crianças doentes serão retirados de Gaza nos próximos meses, afirma a OMS

Israel se compromete com quase "mil retiradas médicas adicionais nos próximos meses", disse Hans Kluge

Uma criança palestina recebe tratamento no Hospital Kamal Adwan após um ataque aéreo israelense em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2024, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas (Islam AHMED/AFP)

Uma criança palestina recebe tratamento no Hospital Kamal Adwan após um ataque aéreo israelense em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2024, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas (Islam AHMED/AFP)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de outubro de 2024 às 10h03.

Última atualização em 21 de outubro de 2024 às 10h06.

Quase mil mulheres e crianças feridas ou doente serão retiradas da Faixa de Gaza nos próximos meses, anunciou o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa em uma entrevista à AFP, na qual insistiu na necessidade de manter o diálogo com os lados beligerantes.

Israel se compromete com quase "mil retiradas médicas adicionais nos próximos meses", disse Hans Kluge. A OMS - agência de saúde da ONU - e os países da UE envolvidos ajudarão no dispositivo de retiradas, acrescentou.

Desde outubro de 2023, a OMS organizou a retirada de quase 600 pessoas por motivos médicos. As vítimas foram levadas para sete países europeus. "Isto nunca teria acontecido se não tivéssemos mantido o diálogo", insistiu. "O mesmo acontece na Ucrânia".

"Mantenho o diálogo com todos os parceiros. Hoje, 15 mil pessoas, soropositivas ou que sofrem de aids no Donbass, os territórios ocupados, recebem medicamentos contra o HIV e a aids", explicou o médico belga de 55 anos. "Realmente é necessário fazer um esforço para não politizar a saúde", disse.

Para o belga, que comanda a OMS Europa desde fevereiro de 2020, "o medicamento mais importante é a paz".

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