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Blinken diz que negociações talvez representem 'última chance' para trégua em Gaza

Chefe da diplomacia dos Estados Unidos esteve em Israel para se reunir com Isaac Herzog, presidente do país

O secretário de Estado americano, Antony Blinken (E), e o presidente de Israel, Isaac Herzog, durante reunião em Tel Aviv, em 19 de agosto de 2024 (AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 19 de agosto de 2024 às 07h15.

Última atualização em 19 de agosto de 2024 às 07h18.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira, 19, em Israel que as atuais negociações talvez representem "a última oportunidade" de alcançar um acordo para acabar com a guerra emGaza.

"Este é um momento decisivo, provavelmente o melhor, talvez a última oportunidade de levar os reféns para casa, alcançar um cessar-fogo e colocar todos em um caminho melhor para uma paz e segurança duradouras", disseBlinkenao se encontrar com o presidente deIsrael,Isaac Herzog.

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Ele destacou que desembarcou em Israel a pedido do presidente Joe Biden para concretizar o acordo.
Estados Unidos, Catar e Egito são os mediadores de uma negociação entre Israel e o grupo islamista Hamas para acabar com a guerra iniciada em 7 de outubro com o ataque do movimento islamista palestino contra o território israelense.

"É o momento de fazer isso. Também é o momento de garantir que ninguém tome nenhuma medida que possa atrapalhar o processo", acrescentou Blinken.

"Nós estamos trabalhando para garantir que não aconteça uma escalada, que não aconteçam provocações, que não aconteçam ações que de alguma forma possam nos afastar de levar este acordo até o fim, ou, que aconteça uma escalada do conflito para outros lugares", disse.

Blinken, que está em sua nona visita ao Oriente Médio desde o início da guerra, também se encontrará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Herzog, cujo cargo de presidente é essencialmente protocolar, afirmou que os israelenses querem o retorno "o mais rápido possível" dos reféns que permanecem em Gaza desde os ataques de 7 de outubro.
"Não há maior objetivo humanitário, e não há maior causa humanitária, que o retorno dos nossos reféns", declarou Herzog a Blinken.

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