Mundo

Blecaute foi provocado por curto-circuito

A linha de transmissão Colinas (TO)-Imperatriz (MA), que interliga o Sistema Norte/Nordeste ao Sul/Sudeste, foi afetada pelo curto-circuito


	Cidade do Recife, durante apagão de 2011: o apagão deixou 100% do Nordeste e 77% do Norte sem luz
 (Reprodução/Twitter)

Cidade do Recife, durante apagão de 2011: o apagão deixou 100% do Nordeste e 77% do Norte sem luz (Reprodução/Twitter)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 11h15.

Rio de Janeiro – O blecaute ocorrido na madrugada de hoje (26) deixou 100% do Nordeste e 77% dos estados do Pará, Tocantins e Maranhão sem energia. Segundo nota do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o problema foi provocado por “um curto-circuito no segundo circuito da linha de transmissão” Colinas (TO)-Imperatriz (MA), justamente o que interliga o Sistema Norte/Nordeste ao Sul/Sudeste.</p>

Para eliminar o defeito entraram em ação as proteções de retaguarda da subestação de Colinas (TO). Como resultado, o Sistema Norte/Nordeste foi separado do Sistema Interligado Nacional (SIN), o que provocou o desabastecimento de energia na região.

Como na hora do blecaute o Nordeste precisava da energia do Sul do país para atender à demanda, o corte no fornecimento da linha Colinas-Imperatriz provocou uma sobrecarga e todo o sistema precisou ser desligado.

No Norte alguns locais conseguiram manter o fornecimento de energia, como é o caso da capital paraense, Belém, que continuou atendida pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Em relação aos outros estados do Norte, Amazonas, Amapá e Roraima não estão interligados ao SIN. Rondônia e Acre se ligam ao SIN por outra linha de transmissão.

Segundo a nota do ONS, no processo de recomposição do sistema, cerca de quatro horas após a ocorrência, 70% das cargas estavam restabelecidas.

Acompanhe tudo sobre:ApagãoEletricidadeRegião NordesteRegião Norte

Mais de Mundo

Como Trump vem ganhando apoio de parte do Vale do Silício

Na China, Visa e MasterCard reduzem taxas de vendedores por pagamentos com cartões internacionais

Macron aceitará renúncia do primeiro-ministro, mas governo seguirá de forma interina

Parlamento Europeu reelege conservadora Roberta Metsola para mandato de dois anos e meio

Mais na Exame