Blatter se diz horrorizado com explosão durante jogo da Copa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, declarou-se horrorizado com a explosão de uma bomba em um local no qual nigerianos assistiam a uma partida da Copa

Joseph Blatter, presidente da Fifa: "é horrível ler sobre mortos e feridos na Nigéria" (Graham Barclay/Bloomberg News)

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 14h26.

Rio de Janeiro - O presidente da Fifa , Joseph Blatter , declarou-se horrorizado com a explosão de uma bomba em um local no qual torcedores assistiam a uma partida da Copa do Mundo do Brasil em um telão na Nigéria, que provocou 21 mortes.

"É horrível ler sobre mortos e feridos na Nigéria, onde torcedores assistiam ao Mundial. O futebol deve unir os povos, não dividi-los", escreveu Blatter no Twitter.

Veja também

O futebol é um esporte denunciado como uma perversão ocidental pelo grupo islamita Boko Haram.

O atentando em Damaturu, capital do estado de Yobe (norte), não foi reivindicado, mas foi o mais recente de uma série de ataques, agora praticamente diários, atribuídos aos grupo islamita armado, que mantém 219 adolescentes sequestradas desde abril.

1. O mapa-múndi do terrorismo
1 /11(Getty Images)
São Paulo – A consultoria Maplecroft elaborou um estudo no qual avalia os países do mundo que apresentam maior risco de sofrer atentados terroristas. Para compor o estudo, a consultoria analisou a frequência e a letalidade de ataques em 197 países, no período entre abril de 2010 e março de 2011. Segundo a pesquisa, a Somália é o país com maior chance de um atentado terrorista. A maioria dos países na lista dos que oferecem grandes riscos é do Oriente Médio, ou do continente africano. Veja nas fotos ao lado quais são estes países.
2. 1º lugar: Somália
2 /11(Getty Images)
A Somália é o país em que há maior chance de um ataque terrorista acontecer, segundo estudo da Maplecroft. Entre abril de 2010 e março deste ano 1,38 mil pessoas morreram em atentados. A maioria das mortes foi causada por ataques do grupo islâmico al-Shabaab, que controla áreas no centro e no sul do país. Os ataques mais pesados acontecem na capital, Mogadishu, onde o grupo terrorista luta contra o governo.
3. 2º lugar: Paquistão
3 /11(Getty Images)
Entre abril de 2010 e março de 2011, mais de 2,1 mil pessoas morreram no Paquistão, vítimas de atentados terroristas. O país é o segundo no ranking dos mais suscetíveis a atentados, no estudo da Maplecroft. Segundo a consultoria, há risco extremo de atentados no país. O Paquistão vive sob risco permanente de confrontos entre o exército e o Taliban. Um dos fatores que contribui para a manutenção da violência é a facilidade com que os grupos rebeldes conseguem obter armas e munições no mercado paralelo.
4. 3º lugar: Iraque
4 /11(Getty Images)
O terceiro país do mundo onde há maior possibilidade de ocorrer um ataque terrorista é o Iraque. Mais de 3,5 mil pessoas morreram em atentados entre abril de 2010 e março deste ano, segundo estatísticas da consultoria Maplecroft. Grupos extremistas islâmicos organizam ataques até mesmo na chamada “Zona Internacional”. Frequentemente eles usam usam bombas, foguetes, fuzis e morteiros contra veículos, além de táticas como a dos ataques suicidas. Os principais alvos são ocidentais, sobretudo norte-americanos.
5. 4º lugar: Afeganistão
5 /11(Getty Images)
Quarto país no ranking da Maplecroft, o Iraque também apresenta risco extremo de atentados terroristas. Entre o começo de 2010 e o deste ano, 3,4 mil pessoas morreram vítimas de ataques. Este número de mortes representou um aumento de 50% nas fatalidades registradas entre 2009 e 2010.O aumento na incidência de ataques preocupa, já que coincide justamente com a retirada de tropas internacionais do território, passando o controle da segurança para tropas afegãs.
6. 5º lugar: Sudão do Sul
6 /11(Getty Images)
O Sudão do Sul é um território formado recentemente. Ele se emancipou do Sudão em julho deste ano. Apesar de novo, o país já aparece entre os cinco com maiores chances de sofrer um ataque terrorista. Um número elevado de grupos terroristas opera no país e alguns deles são responsáveis por ataques em massa, com centenas de mortes.
7. 6º lugar: Iêmen
7 /11(Getty Images)
Na sexta posição do ranking elaborado pela consultoria Maplecroft está o Iêmen, com extremo risco de sofrer ataques terroristas. Dentre os diversos grupos que atuam no país está a Al Qaeda, organização que antes era liderada por Osama bin Laden. Os atentados continuam acontecendo, apesar dos esforços do presidente Ali Abdullah Saleh. Os Estados Unidos consideram o país um importante aliado na luta contra o terror.
8. 7º lugar: Territórios ocupados por palestinos
8 /11(Getty Images)
O conjunto de territórios ocupados por povos palestinos aparece na sétima posição do ranking dos lugares com maior possibilidade de atentado terrorista. Segundo o estudo da consultoria Maplecroft, o risco de ataques nos territórios palestinos é extremo.
9. 8º lugar: República Democrática do Congo
9 /11(Getty Images)
A República Democrática do Congo ocupa a oitava posição do ranking da Maplecroft. O país apresenta risco extremo de atentados terroristas, graças aos constantes embates entre o governo do presidente Kabila e a oposição. Uma série de denúncias de irregularidades ameaçam a legitimidade do processo eleitoral, marcado para novembro, e intensifica as chances de novos ataques. A tensão aumenta com a ação de grupos armados federais e clandestinos principalmente nas províncias ao leste do país.
10. 9º lugar: República Centro-Africana
10 /11(Getty Images)
Apesar das tentativas da Organização das Nações Unidas (ONU) em estabelecer negociações de paz na República Centro Africana, diversos grupos rebeldes continuam em atividade no país. Ele aparece na nona posição do ranking elaborado pela consultoria Maplecroft, que lista os lugares com maior risco de ataques terroristas.
11. 10º lugar: Colômbia
11 /11(Getty Images)
Na última posição do ranking da consultoria Maplecroft está a Colômbia. O país sul-americano tem risco extremo de atentados terroristas, graças à intensa atividade de grupos paramilitares ligados às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).