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Blatter e Platini dizem que não há nada errado com pagamento

O presidente da Fifa e o presidente da Uefa alegam que não há nada errado com um pagamento que está no centro de novas acusações de corrupção

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, sob chuva de dólares falsos (Arnd Wiegmann/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 20h35.

Zurique - O presidente da Fifa, Joseph Blatter , e o homem que pretende substituí-lo, o presidente da Uefa, Michel Platini, insistiram nesta segunda-feira que não há nada errado com um pagamento de 2 milhões de francos suíços, que está no centro de novas acusações de corrupção envolvendo a entidade.

Promotores suíços disseram na sexta-feira que abriram uma investigação criminal contra Blatter por suspeita de má administração e apropriação indébita. Blatter nega qualquer irregularidade e nesta segunda-feira disse a integrantes da Fifa que não tem intenção de deixar a entidade que controla o futebol mundial por causa da investigação.

Os promotores afirmaram que Blatter é suspeito de ter feito um "pagamento desleal" de 2 milhões de francos suíços (2,05 milhões de dólares) a Platini em 2011 às custas da Fifa, supostamente por trabalho realizado entre janeiro de 1999 e junho de 2002. Eles não disseram por que o pagamento foi classificado como "desleal".

Os dois dirigentes declararam nesta segunda-feira que o pagamento foi uma compensação legítima pelo trabalho feito, mas não explicaram por que Platini recebeu o dinheiro nove anos depois de encerrado seu período como consultor remunerado.

“Desejo esclarecer que, no período entre 1998 e 2002, estive empregado pela Fifa para trabalhar em uma gama de assuntos relacionados ao futebol”, escreveu o ex-jogador em uma carta às associações que fazem parte da Uefa.

"Era um emprego em tempo integral e minhas funções eram conhecidas de todos. A remuneração foi combinada na ocasião, e depois que os pagamentos iniciais foram feitos a quantia final restante de 2 milhões de francos suíços foi paga em fevereiro de 2011”.

“Esta renda foi totalmente declarada por mim às autoridades, de acordo com a lei suíça”, acrescentou.

Um comunicado enviado por e-mail pelos advogados pessoais de Blatter, Lorenz Erni (Suíça) e Richard Cullen (Estados Unidos), sustenta a versão de Platini.

Eles disseram que Blatter "explicou aos procuradores que os pagamentos eram compensação válida e foram devidamente contabilizados dentro da Fifa, incluindo a retenção de contribuições para previdência social".

As suspeitas levantadas na sexta-feira representaram a primeira vez que as autoridades que investigam corrupção no esporte mais popular do mundo apontaram o dedo diretamente para Blatter, um suíço de 79 anos que comanda a Fifa há 17 anos.

Blatter realizou uma reunião com dirigentes da Fifa em Zurique na tarde desta segunda-feira e disse a eles que não vai sair por causa da investigação.

Ele já renunciou ao cargo e uma nova eleição está marcada para fevereiro. "O presidente Blatter falou com membros da Fifa hoje e informou que está cooperando com as autoridades, reiterou que não fez nada ilegal ou impróprio e afirmou que permanecerá como presidente da Fifa", disse o comunicado.

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Zurique - O presidente da Fifa, Joseph Blatter , e o homem que pretende substituí-lo, o presidente da Uefa, Michel Platini, insistiram nesta segunda-feira que não há nada errado com um pagamento de 2 milhões de francos suíços, que está no centro de novas acusações de corrupção envolvendo a entidade.

Promotores suíços disseram na sexta-feira que abriram uma investigação criminal contra Blatter por suspeita de má administração e apropriação indébita. Blatter nega qualquer irregularidade e nesta segunda-feira disse a integrantes da Fifa que não tem intenção de deixar a entidade que controla o futebol mundial por causa da investigação.

Os promotores afirmaram que Blatter é suspeito de ter feito um "pagamento desleal" de 2 milhões de francos suíços (2,05 milhões de dólares) a Platini em 2011 às custas da Fifa, supostamente por trabalho realizado entre janeiro de 1999 e junho de 2002. Eles não disseram por que o pagamento foi classificado como "desleal".

Os dois dirigentes declararam nesta segunda-feira que o pagamento foi uma compensação legítima pelo trabalho feito, mas não explicaram por que Platini recebeu o dinheiro nove anos depois de encerrado seu período como consultor remunerado.

“Desejo esclarecer que, no período entre 1998 e 2002, estive empregado pela Fifa para trabalhar em uma gama de assuntos relacionados ao futebol”, escreveu o ex-jogador em uma carta às associações que fazem parte da Uefa.

"Era um emprego em tempo integral e minhas funções eram conhecidas de todos. A remuneração foi combinada na ocasião, e depois que os pagamentos iniciais foram feitos a quantia final restante de 2 milhões de francos suíços foi paga em fevereiro de 2011”.

“Esta renda foi totalmente declarada por mim às autoridades, de acordo com a lei suíça”, acrescentou.

Um comunicado enviado por e-mail pelos advogados pessoais de Blatter, Lorenz Erni (Suíça) e Richard Cullen (Estados Unidos), sustenta a versão de Platini.

Eles disseram que Blatter "explicou aos procuradores que os pagamentos eram compensação válida e foram devidamente contabilizados dentro da Fifa, incluindo a retenção de contribuições para previdência social".

As suspeitas levantadas na sexta-feira representaram a primeira vez que as autoridades que investigam corrupção no esporte mais popular do mundo apontaram o dedo diretamente para Blatter, um suíço de 79 anos que comanda a Fifa há 17 anos.

Blatter realizou uma reunião com dirigentes da Fifa em Zurique na tarde desta segunda-feira e disse a eles que não vai sair por causa da investigação.

Ele já renunciou ao cargo e uma nova eleição está marcada para fevereiro. "O presidente Blatter falou com membros da Fifa hoje e informou que está cooperando com as autoridades, reiterou que não fez nada ilegal ou impróprio e afirmou que permanecerá como presidente da Fifa", disse o comunicado.

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