Mundo

Blatter diz que não acatará resolução do Parlamento Europeu

Autoridades europeias pedem para que presidente deixe "de imediato" o comando da Fifa


	Fifa declarou estar “perplexa” com a resolução do Parlamento Europeu e informou que Blatter já renunciou ao cargo
 (Ruben Sprich/Reuters)

Fifa declarou estar “perplexa” com a resolução do Parlamento Europeu e informou que Blatter já renunciou ao cargo (Ruben Sprich/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 18h20.

Brasília - O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, disse hoje (11), por meio de um porta-voz da entidade, que não acatará o pedido do Parlamento Europeu para que deixe “de imediato” o comando da Fifa.

Mais cedo, as autoridades europeias divulgaram uma resolução na qual, além de pedir a saída de Blatter do cargo, reivindicam a invalidação das decisões sobre a escolha das copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar, caso surjam provas de que tenha havido corrupção no processo de votação para a definição desses países.

No pedido à Fifa, os parlamentares reivindicam que a entidade “leve a cabo reformas urgentes para acabar com a corrupção generalizada e sistêmica” que atinge a entidade.

O Parlamentou Europeu acrescenta que "a Fifa funcionou durante vários anos como uma organização inimputável, opaca e manifestamente corrupta".

Os deputados pediram “reformas radicais” na estrutura e nas práticas da entidade máxima do futebol mundial e uma política de tolerância zero em relação à corrupção.

Eles sugerem também que a federação adote "normas éticas rigorosas”, além de um código de conduta a seus dirigentes e aos membros do Comitê Executivo. Tudo sob a supervisão de um órgão externo independente.

Em resposta, a Fifa, além de rejeitar o pedido, declarou estar “perplexa” com a resolução do Parlamento Europeu. Informou também que Blatter já decidiu deixar o cargo e convocar nova eleição.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosEsportesEuropaFifaFraudesFutebolJoseph Blatter

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia