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Bird quer fundo ambiental de US$ 50 bi para cidades

Verba atualmente é de US$ 6,4 bilhões; infraestrutura, transportes e saúde devem ter prioridade, defendeu o presidente do Banco Mundial

Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, defendeu o fundo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 15h38.

São Paulo - O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, afirmou hoje esperar que o fundo da instituição destinado a projetos ambientais de cidades integrantes da Rede C40 atinja US$ 50 bilhões nos próximos anos. Hoje, segundo ele, o fundo tem US$ 6,4 bilhões disponíveis para estas iniciativas.

Zoellick lembrou que, em 2010, o Banco Mundial aplicou US$ 5 bilhões em desenvolvimento urbano em diversas cidades do mundo, e disse também que há outros US$ 15 bilhões já investidos nos municípios membros da C40.

O anúncio do acordo entre o Banco Mundial e a Rede C40 de Grandes Cidades foi feito hoje em São Paulo, sede da 4ª edição da cúpula que reúne prefeitos de mais de 40 cidades do mundo para discutir projetos ambientais. O encontro começou ontem e termina amanhã.

Zoellick explicou que será dada prioridade a projetos de interesse público, como nas áreas de infraestrutura, transportes e saúde.

O presidente do Banco Mundial afirmou ainda que as cidades deverão apresentar previamente suas metas de corte de emissões de gases causadores do efeito estufa. "Temos que saber o que a cidade quer atingir", disse.

O prefeito de Nova York e presidente da Rede C40, Michael Bloomberg, afirmou que o acordo facilitará o acesso das cidades a canais de financiamento. "Esta é a primeira vez que o Banco Mundial está formalizando uma parceria direta com as cidades", declarou.

Zoellick acrescentou que a instituição dará apoio à capacitação técnica de cidades que planejam medir a quantidade e a origem das emissões de gases causadores do efeito estufa, o que é fundamental para a definição das metas de cortes da emissão de poluentes.

Ele também defendeu o aumento da participação da iniciativa privada, por meio de investimentos em projetos com retorno financeiro, como a geração de créditos de carbono. Ele lembrou que 30% dos US$ 6,4 bilhões do fundo para projetos ambientais vieram da iniciativa privada.

O prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, elogiou a parceria entre o Banco Mundial e a Rede C40. "O acordo com o Banco Mundial é importante para facilitar o acesso direto das cidades aos recursos, e não via governo federal. Às vezes, há diferenças políticas entre governo municipal e federal, e as cidades têm acesso a apenas uma pequena parcela dos recursos", disse Macri, que é integrante da oposição ao governo da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, também destacou a importância do acordo. "Espero que haja realmente investimentos do Banco Mundial nas cidades que tenham cuidado com a preservação ambiental", afirmou.

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São Paulo - O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, afirmou hoje esperar que o fundo da instituição destinado a projetos ambientais de cidades integrantes da Rede C40 atinja US$ 50 bilhões nos próximos anos. Hoje, segundo ele, o fundo tem US$ 6,4 bilhões disponíveis para estas iniciativas.

Zoellick lembrou que, em 2010, o Banco Mundial aplicou US$ 5 bilhões em desenvolvimento urbano em diversas cidades do mundo, e disse também que há outros US$ 15 bilhões já investidos nos municípios membros da C40.

O anúncio do acordo entre o Banco Mundial e a Rede C40 de Grandes Cidades foi feito hoje em São Paulo, sede da 4ª edição da cúpula que reúne prefeitos de mais de 40 cidades do mundo para discutir projetos ambientais. O encontro começou ontem e termina amanhã.

Zoellick explicou que será dada prioridade a projetos de interesse público, como nas áreas de infraestrutura, transportes e saúde.

O presidente do Banco Mundial afirmou ainda que as cidades deverão apresentar previamente suas metas de corte de emissões de gases causadores do efeito estufa. "Temos que saber o que a cidade quer atingir", disse.

O prefeito de Nova York e presidente da Rede C40, Michael Bloomberg, afirmou que o acordo facilitará o acesso das cidades a canais de financiamento. "Esta é a primeira vez que o Banco Mundial está formalizando uma parceria direta com as cidades", declarou.

Zoellick acrescentou que a instituição dará apoio à capacitação técnica de cidades que planejam medir a quantidade e a origem das emissões de gases causadores do efeito estufa, o que é fundamental para a definição das metas de cortes da emissão de poluentes.

Ele também defendeu o aumento da participação da iniciativa privada, por meio de investimentos em projetos com retorno financeiro, como a geração de créditos de carbono. Ele lembrou que 30% dos US$ 6,4 bilhões do fundo para projetos ambientais vieram da iniciativa privada.

O prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, elogiou a parceria entre o Banco Mundial e a Rede C40. "O acordo com o Banco Mundial é importante para facilitar o acesso direto das cidades aos recursos, e não via governo federal. Às vezes, há diferenças políticas entre governo municipal e federal, e as cidades têm acesso a apenas uma pequena parcela dos recursos", disse Macri, que é integrante da oposição ao governo da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, também destacou a importância do acordo. "Espero que haja realmente investimentos do Banco Mundial nas cidades que tenham cuidado com a preservação ambiental", afirmou.

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