Biogás e álcool podem ser boas fontes de energia para carro elétrico
Brasília - O presidente da Comissão de Assuntos de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph, disse hoje (26) que biocombustíveis como o etanol e o biogás estão sendo analisados como fontes para geração de energia de um futuro motor elétrico. Ao participar da 4ª Conferência Nacional […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O presidente da Comissão de Assuntos de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph, disse hoje (26) que biocombustíveis como o etanol e o biogás estão sendo analisados como fontes para geração de energia de um futuro motor elétrico.
Ao participar da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Joseph disse que o desafio é fazer com que o motor elétrico gere a própria energia que irá consumir.
O álcool combustível e o biogás são possíveis fontes, segundo ele, por terem grande quantidade de hidrogênio, capaz de gerar energia elétrica."O ideal é gerar energia elétrica junto com a movimentação do veículo, ou seja, o carro vai andando e produzindo energia. Tanto o etanol quanto o biogás são produtos com grande quantidade de hidrogênio, que é o que se procura quando se quer gerar energia elétrica através de células de combustível", explicou.
Joseph disse que há viabilidade técnica no aproveitamento do etanol e do biogás porque quando o hidrogênio passa por uma célula gera energia elétrica. Ele defendeu que seja articulado um centro que reúna as frentes de trabalho sobre o motor elétrico e as pesquisas desenvolvidas nas universidades e na indústria – uma forma, segundo ele, de concentrar financiamento e conhecimento.
Ontem (25), o governo iria anunciar uma política de incentivo para a produção do carro elétrico brasileiro. Mas, depois de convocar empresários e técnicos, o Ministério da Fazenda cancelou o evento. A justificativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quis conhecer melhor o projeto antes do anúncio de qualquer política de investimento na tecnologia.