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Bill Clinton faz discurso em convenção democrata

Ex-presidente tentará unir as diferentes correntes do partido em torno do apoio à sua mulher, Hillary Clinton, para a presidência dos Estados Unidos

Bill Clinton: ex-presidente tentará unir as diferentes correntes do partido em torno do apoio à sua mulher, Hillary Clinton, para a presidência dos Estados Unidos (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 18h11.

A cúpula do Partido Democrata tenta hoje (26) à noite, no segundo dia de sua convenção nacional, acalmar os ânimos dos participantes do evento.

O principal palestrante da programação de hoje é o ex-presidente Bill Clinton , que tentará unir as diferentes correntes do partido em torno do apoio à sua mulher, Hillary Clinton, para a presidência dos Estados Unidos, em eleições marcadas para novembro deste ano.

Bill Clinton, que foi presidente dos Estados Unidos em dois períodos, entre 1993 e 2001, passou o dia em um hotel na cidade da Filadélfia, no estado da Pensilvânia.

Segundo seus assessores, Clinton estava pessoalmente escrevendo seu discurso para apresentá-lo no Centro Wells Fargo da cidade, local da convenção.

A convenção, que terminará na quinta-feira (28), deverá oficializar o nome de Hillary como candidata do partido. Será a primeira vez que uma mulher, representando um grande partido, concorrerá às eleições para presidente dos Estados Unidos.

A tentativa de apaziguamento das correntes partidária se realiza um dia depois do tumulto ocorrido no evento, quando apoiadores do senador Bernie Sanders, que perdeu a corrida pelo apoio à sua indicação pelo Partido Democrata, responderam com vaias quando o nome de Hillary Clinton foi mencionado no evento.

As vaias ocorreram quando o próprio Bernie Sanders pediu apoio para Hillary, alegando que o momento exige a unidade partidária para enfrentar as próximas eleições.

A vaia aconteceu após inúmeras tentativas do Comitê Nacional Democrata para contornar a crise, que começou quando, na semana passada, houve um vazamento de milhares de mensagens de email trocadas entre participantes do Partido Democrata. As mensagens sugeriam uma preferência institucional do partido em favor de Hillary Clinton, em detrimento de Bernie Sanders.

Para tentar estancar a crise, a presidenta do Comitê Nacional Democrata, Debbie Wasserman Schultz, assumiu parcialmente a culpa e anunciou que renunciará em breve ao cargo.

No primeiro dia da convenção, manifestantes compareceram ao local da convenção vestindo camisas com os dizeres "emails" e com cartazes ostentando as seguintes palavras de ordem: "Não queremos fraudes", "Obrigado pela sua ajuda, Debbie" e "Não vamos votar em Hillary".

Houve uma grande vaia quando Debbie começou a falar sobre a necessidade de o partido alcançar uma harmonia em relação aos objetivos eleitorais.

Um dos poucos momentos de calma durante o primeiro dia da convenção foi quando a primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, subiu à tribuna para fazer um discurso em favor de Hillary Clinton. Ela pediu apoio para Hillary e fez um apelo pela união partidária.

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A cúpula do Partido Democrata tenta hoje (26) à noite, no segundo dia de sua convenção nacional, acalmar os ânimos dos participantes do evento.

O principal palestrante da programação de hoje é o ex-presidente Bill Clinton , que tentará unir as diferentes correntes do partido em torno do apoio à sua mulher, Hillary Clinton, para a presidência dos Estados Unidos, em eleições marcadas para novembro deste ano.

Bill Clinton, que foi presidente dos Estados Unidos em dois períodos, entre 1993 e 2001, passou o dia em um hotel na cidade da Filadélfia, no estado da Pensilvânia.

Segundo seus assessores, Clinton estava pessoalmente escrevendo seu discurso para apresentá-lo no Centro Wells Fargo da cidade, local da convenção.

A convenção, que terminará na quinta-feira (28), deverá oficializar o nome de Hillary como candidata do partido. Será a primeira vez que uma mulher, representando um grande partido, concorrerá às eleições para presidente dos Estados Unidos.

A tentativa de apaziguamento das correntes partidária se realiza um dia depois do tumulto ocorrido no evento, quando apoiadores do senador Bernie Sanders, que perdeu a corrida pelo apoio à sua indicação pelo Partido Democrata, responderam com vaias quando o nome de Hillary Clinton foi mencionado no evento.

As vaias ocorreram quando o próprio Bernie Sanders pediu apoio para Hillary, alegando que o momento exige a unidade partidária para enfrentar as próximas eleições.

A vaia aconteceu após inúmeras tentativas do Comitê Nacional Democrata para contornar a crise, que começou quando, na semana passada, houve um vazamento de milhares de mensagens de email trocadas entre participantes do Partido Democrata. As mensagens sugeriam uma preferência institucional do partido em favor de Hillary Clinton, em detrimento de Bernie Sanders.

Para tentar estancar a crise, a presidenta do Comitê Nacional Democrata, Debbie Wasserman Schultz, assumiu parcialmente a culpa e anunciou que renunciará em breve ao cargo.

No primeiro dia da convenção, manifestantes compareceram ao local da convenção vestindo camisas com os dizeres "emails" e com cartazes ostentando as seguintes palavras de ordem: "Não queremos fraudes", "Obrigado pela sua ajuda, Debbie" e "Não vamos votar em Hillary".

Houve uma grande vaia quando Debbie começou a falar sobre a necessidade de o partido alcançar uma harmonia em relação aos objetivos eleitorais.

Um dos poucos momentos de calma durante o primeiro dia da convenção foi quando a primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, subiu à tribuna para fazer um discurso em favor de Hillary Clinton. Ela pediu apoio para Hillary e fez um apelo pela união partidária.

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