Mundo

Biden perdoa 6.500 condenados por posse de maconha

A Casa Branca também anunciou que deverá rever a lei referente ao crime de posse da droga; tema fez parte de campanha eleitoral de Biden

Joe Biden: perdão a condenados por posse de marijuana (Denis Doyle/Getty Images)

Joe Biden: perdão a condenados por posse de marijuana (Denis Doyle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2022 às 17h17.

Mais de 6.500 pessoas condenadas por posse de marijuana deverão ser liberadas nos Estados Unidos. Nesta quinta, dia 6, o presidente americano decidiu perdoar condenados pela posse da droga entre 1992 e 2021. A Casa Branca também anunciou que deverá rever a lei referente ao crime sobre a posse de marijuana.

“Mandar pessoas para a cadeia por portar maconha prejudicou muitas vidas por uma conduta que é legalizada em muitos estados”, afirmou Biden em uma postagem no Twitter. “Temos que abordar as claras disparidades raciais nas acusações e condenações. Hoje, começamos a corrigir esses erros”.

Quer receber os fatos mais relevantes do Brasil e do mundo direto no seu e-mail toda manhã? Clique aqui e cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

De acordo com a Lei de Substâncias Controladas de 1970, a maconha é uma droga ilegal e “não tem uso médico atualmente aceito”, apesar de ser ter sido liberada para uso recreacional e de saúde em vários estados.

Durante a campanha eleitoral, Biden adotou posturas em direção à descriminalização da maconha. “Ninguém deveria ser preso por causa da maconha. Como presidente, vou descriminalizar o uso de cannabis e eliminar automaticamente condenações anteriores”, disse Biden durante a corrida presidencial.

Veja também:

Acompanhe tudo sobre:DrogasEstados Unidos (EUA)Joe Biden

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido