Biden gasta US$ 25 milhões para conquistar o voto de negros e latinos
Trump pode voltar a enfrentar o atual presidente dos EUA em um debate eleitoral em novembro de 2024
Agência de notícias
Publicado em 21 de agosto de 2023 às 18h47.
Última atualização em 21 de agosto de 2023 às 18h55.
Os democratas investiram US$ 25 milhões (R$ 124 milhões na cotação atual) em uma campanha publicitária destinada a atrair o voto latino e afro-americano antes das eleições presidenciais de 2024, nas quais Joe Biden buscará a reeleição, informou sua equipe de campanha.
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Essa "estratégia agressiva" tem como objetivo garantir que a mensagem de Biden "seja ouvida durante as primárias republicanas", acrescenta a nota.
Os republicanos realizam seu primeiro debate pelas primárias na noite desta quarta-feira, mas sem a participação do grande favorito: o ex-presidente Donald Trump, que pode voltar a enfrentar Biden em um debate eleitoral em novembro do ano que vem.
"Enquanto os republicanos vão para o palco do debate (...) para exibir suas posições extremistas e impopulares, estamos empenhados em alcançar os americanos em todo o país com a mensagem do presidente Biden e da vice-presidente [ Kamala ] Harris para a classe média em favor das liberdades fundamentais dos americanos", disse Julie Chávez Rodríguez, chefe da campanha democrata, citada no comunicado.
Trata-se de uma campanha de televisão de 16 semanas destinada a estados-chave como Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia, Wisconsin e Flórida. Abrange mídias tradicionais e digitais e os anúncios podem ser vistos na forma de vídeos curtos nas plataformas Instagram e YouTube.
O voto latino foi "decisivo" para a vitória de Biden nas eleições presidenciais de 2020 e se torna mais relevante a cada ano.
O Pew Research Center estimou que 34,5 milhões de latinos poderiam votar no país até o final de 2022, o que os torna a comunidade de origem estrangeira que mais cresce no eleitorado dos EUA. O número de hispânicos que podem votar aumentou em 4,7 milhões desde 2018.
Há alguns anos, o apoio dessa comunidade aos republicanos aumentou, como foi visto em 2020 com Trump .