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Biden e Trump fazem campanha em Nova York

Presidente anunciou recentemente uma arrecadação "histórica" de mais de US$ 25 milhões, vangloriando-se da vantagem financeira sobre Trump na corrida à Casa Branca

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 28 de março de 2024 às 19h06.

Última atualização em 28 de março de 2024 às 19h22.

O presidente americano, o democrata Joe Biden, e seu antecessor, o empresário republicano Donald Trump, fazem campanha em Nova York nesta quinta-feira, 28, para as eleições presidenciais de novembro: o primeiro participa de um evento para arrecadação de fundos, enquanto o segundo assiste a uma homenagem para um policial morto em serviço.

Biden, de 81 anos, pousou em Nova York nesta quinta, na companhia do ex-presidente Barack Obama (2009-2017), para participar de um evento de arrecadação de fundos juntamente com outro antecessor, Bill Clinton (1993-2001).

Sua equipe de campanha já anunciou uma arrecadação "histórica" de mais de US$ 25 milhões (cerca de R$ 125 milhões, na cotação atual), vangloriando-se da vantagem financeira sobre Donald Trump na corrida à Casa Branca em novembro.

O porta-voz de Trump, Steven Cheung, criticou, na rede social X, o contraste entre o programa de Trump e a "festa deslumbrante" dos três democratas, "com seus benfeitores elitistas e defasados".

A Casa Branca anunciou que o presidente Biden telefonou para o prefeito de Nova York, Eric Adams, para lhe prestar os pêsames pela "morte trágica" do policial Jonathan Diller, morto a tiros na segunda-feira, durante uma operação na via pública no distrito do Queens.

O democrata não entrou em contato com a família do policial, mas "compartilha de sua dor", declarou sua porta-voz, Karine Jean-Pierre, acrescentando que Joe Biden "sempre esteve ao lado das forças de ordem e continua estando".

O comediante Stephen Colbert será o anfitrião do encontro entre os três líderes democratas.

O evento será realizado no prestigado Radio City Music Hall, no centro de Manhattan, e contará com a presença de 5 mil pessoas.

Segundo a emissora NBC News, os convidados podem chegar a pagar US$ 100 mil (R$ 500 mil) por uma foto com o trio.

"Os números não mentem: o evento de hoje é uma demonstração enorme de força", disse Jeffrey Katzenberg, principal arrecadador da campanha do presidente, em nota na qual detalhou que em uma única festa, Biden vai arrecadar mais dinheiro que Trump em todo o mês de fevereiro.

Biden está com os cofres mais cheios que seu oponente republicano, que deve usar parte dos recursos arrecadados entre seus apoiadores para pagar as despesas legais com os vários casos abertos contra ele.
Trump, de 77 anos, se sentará novamente no banco dos réus no próximo 15 de abril, em Nova York, para responder sobre o pagamento para comprar o silêncio de uma ex-atriz pornô em 2016, com a qual teria tido um caso extraconjugal, o que ele sempre negou. Esta é uma das quatro acusações contra ele.

Mas sua presença em Manhattan nesta quinta não ocorrerá para se defender nos tribunais, mas para ir ao velório do policial morto em serviço.

"Quero dizer à família do agente Diller e a todos os corajosos policiais que arriscam sua vida todo dia: nós os amamos, os apreciamos e sempre estaremos ao seu lado", escreveu Trump, na terça-feira, em sua rede social, Truth Social.

O republicano dedica grande parte de sua retórica de campanha a atacar a imigração ilegal e a criticar seu adversário democrata pelo que chama de negligência policial.

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