Biden e Scholz concordam que risco de agressão russa na Ucrânia segue
Segundo comunicado emitido pelo governo federal alemão, os líderes avaliaram que a situação na região era extremamente grave devido ao aumento maciço de tropas russas
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 20h46.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2022 às 21h04.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou nesta quarta-feira, 16, com o chanceler alemão, Olaf Scholz, ocasião em que ambos concordaram que o risco de uma nova agressão militar da Rússia contra a Ucrânia permanece, sendo necessário o mais alto nível de vigilância, e que uma retirada significativa das tropas russas da região ainda não foi observada. Segundo comunicado emitido pelo governo federal alemão, os líderes avaliaram que a situação na região era extremamente grave devido ao aumento maciço de tropas russas.
Sholz falou com Biden sobre suas impressões após suas recentes viagens a Kiev e Moscou, e ambos saudaram as declarações do presidente russo Vladimir Putin de que os esforços diplomáticos devem continuar, diz o documento. Segundo o comunicado, os líderes avaliam que é importante iniciar um diálogo construtivo sobre questões de segurança europeia, implementar os acordos de Minsk e avançar no formato da Normandia com o apoio da Alemanha e da França.
Na avaliação de ambos, a "chave está com Moscou", e a Rússia deve tomar medidas reais para desescalar, mas o comunicado diz que os líderes lembram que, no caso de novas agressões militares contra a integridade territorial e a soberania da Ucrânia, a Rússia pode esperar "consequências extremamente graves".