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Biden e Scholz concordam que risco de agressão russa na Ucrânia segue

Segundo comunicado emitido pelo governo federal alemão, os líderes avaliaram que a situação na região era extremamente grave devido ao aumento maciço de tropas russas

(MICHAEL REYNOLDS/POOL/AFP/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 20h46.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2022 às 21h04.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou nesta quarta-feira, 16, com o chanceler alemão, Olaf Scholz, ocasião em que ambos concordaram que o risco de uma nova agressão militar da Rússia contra a Ucrânia permanece, sendo necessário o mais alto nível de vigilância, e que uma retirada significativa das tropas russas da região ainda não foi observada. Segundo comunicado emitido pelo governo federal alemão, os líderes avaliaram que a situação na região era extremamente grave devido ao aumento maciço de tropas russas.

Sholz falou com Biden sobre suas impressões após suas recentes viagens a Kiev e Moscou, e ambos saudaram as declarações do presidente russo Vladimir Putin de que os esforços diplomáticos devem continuar, diz o documento. Segundo o comunicado, os líderes avaliam que é importante iniciar um diálogo construtivo sobre questões de segurança europeia, implementar os acordos de Minsk e avançar no formato da Normandia com o apoio da Alemanha e da França.

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Na avaliação de ambos, a "chave está com Moscou", e a Rússia deve tomar medidas reais para desescalar, mas o comunicado diz que os líderes lembram que, no caso de novas agressões militares contra a integridade territorial e a soberania da Ucrânia, a Rússia pode esperar "consequências extremamente graves".

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