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Democratas adiam convenção que define candidato presidencial para agosto

Por coronavírus, partido democrata adiou a convenção agendada para os dias 13 a 16 de julho

Joe Biden: "Duvido que a convenção democrata possa acontecer em meados de julho" (Carlo Allegri/Reuters)

Joe Biden: "Duvido que a convenção democrata possa acontecer em meados de julho" (Carlo Allegri/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de abril de 2020 às 13h39.

Última atualização em 2 de abril de 2020 às 15h29.

O Partido Democrata anunciou nesta quinta-feira que adiou para agosto a convenção em que formalizará seu candidato presidencial para as eleições de novembro nos Estados Unidos, citando a crise de saúde do coronavírus que levou muitos Estados a adiar suas primárias.

A convenção em Milwaukee para oficializar o nome que enfrentará o presidente republicano Donald Trump foi remarcada para a semana de 17 de agosto --estava programada para julho.

A pandemia já forçou o pré-candidato democrata favorito Joe Biden e seu rival Bernie Sanders a paralisarem suas campanhas, e mais de uma dúzia de Estados adiaram suas primárias devido a preocupações com os riscos à saúde pública.

"Em nosso atual clima de incerteza, acreditamos que a abordagem mais inteligente é levar mais tempo para monitorar como essa situação se desenvolve", disse Joe Solmonese, presidente do Comitê da Convenção Nacional Democrata.

A convenção será realizada em Wisconsin, um Estado que Trump venceu por margem pequena em 2016 e que é visto como fundamental para a disputa presidencial de 2020.

Na quarta-feira, Biden pediu o adiamento da convenção, falando em uma entrevista na televisão sobre o que ele chamou de "estúdio improvisado" na sala de recreação de sua casa em Wilmington, Delaware.

Biden, que foi vice-presidente de Barack Obama, atualmente lidera a disputa democrata contra Sanders, senador por Vermont.

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