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BG rejeita "tsunami" de gás em campos do pré-sal

BG afirmou que os campos do pré-sal que a companhia explora em parceria com a Petrobras não possuem um "tsunami de gás" como se cogitou no passado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O vice-presidente Comercial e de Estratégia da BG Brasil, Marcelo Esteves, afirmou que os campos do pré-sal que a companhia explora em parceria com a Petrobras não possuem um "tsunami de gás" como se cogitou no passado. 

"Nós não vemos toda essa quantidade de gás no pré-sal, esse tsunami de gás que se falou no passado", disse o executivo, que participou nesta quinta-feira, 25, de evento promovido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp).

Na avaliação de Esteves, quando se fala sobre o pré-sal no Brasil, a visão é que os campos dessa área foram altamente explorados pelas petrolíferas e são extremamente conhecidos.

"Não é verdade. O pré-sal tem um FPSO trabalhando a dois anos e um outro que foi conectado agora no começo do ano. Essa é a história de produção", argumentou Esteves. FPSO é a sigla em inglês para uma unidade flutuante que produz, armazena e exporta óleo e gás.

Por conta disso, o executivo disse que há pouca informação disponível sobre o comportamento dos campos do pré-sal no País. "Ainda há muitas incertezas." Esteves revelou que a BG e a Petrobras começaram recentemente a reinjetar alternadamente gás natural e água nos poços do pré-sal para saber qual o volume de gás será necessário injetar para encontrar o nível ótimo de recuperação do óleo disponível.

"O objetivo é produzir o óleo. A ideia é que o gás seja usado para aumentar o nível de recuperação do óleo."

Diferentemente da reclamação de boa parte dos agentes do setor, Esteves afirmou que a BG não enxerga dificuldades em eventualmente trazer a sua produção de gás dos campos offshore do pré-sal para o continente.

"Também somos sócios dos gasodutos. Vamos levar o nosso gás para a costa e vamos competir", assegurou o executivo. Na visão da companhia, o Brasil ainda será dependente da importação de gás natural nos próximos 10 a 15 anos.

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