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Berlusconi tentará convencer Conselho Europeu sobre reforma

O premiê italiano vai a Bruxelas entregar documento que inclui o compromisso de aumentar a idade da aposentadoria como medida principal para lutar contra o endividamento

O governo de Berlusconi tinha 48 horas para demonstrar que vai aplicar as medidas de ajuste e de reformas já anunciadas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 07h59.

Roma - O primeiro-ministro da Itália , Silvio Berlusconi, vai nesta quarta-feira a Bruxelas com documento redigido de última hora, incluindo o compromisso de aumentar a idade de aposentadoria, com o qual espera convencer o Conselho Europeu que pediu ao país mais medidas para combater o endividamento soberano.

A reforma da previdência é o único ponto conhecido do documento, a ministra da Educação, Mariastella Gelmini, falou a respeito na noite passada no discurso em um programa de televisão.

O governo de Berlusconi tinha 48 horas para, conforme pedido de Bruxelas, demonstrar que vai aplicar as medidas de ajuste e de reformas já anunciadas e aprovará novas para reduzir sua dívida, que gira em torno de 120% do Produto Interno Bruto, o equivalente a 1,9 trilhão de euros.

Após um conselho de ministros fracassado e várias reuniões, o acordo chegou na terça-feira à noite durante um jantar na casa romana do líder italiano e na qual seus aliados da Liga Norte acataram, após as recusas iniciais, a aumentar de 65 para 67 anos a idade de aposentadoria como medida principal para lutar contra o endividamento.

Nesta quarta-feira, o jornal 'La Padania' traz na capa que a Liga Norte 'não se renderá sobre o tema da previdência', o que gera ainda mais incerteza sobre o conteúdo da carta e a sobrevivência do Governo de Berlusconi.

O restante do documento (de apenas 15 páginas) é uma incógnita, embora a imprensa italiana afirme nesta quarta-feira que incluirá além das medidas sobre liberalizações e privatizações, a redução da burocracia para as empresas.

Segundo a própria imprensa, a carta não contém indicações sobre quando as medidas serão aprovadas, o que poderia não convencer à União Europeia, que indicou a necessidade de que a Itália incluísse uma agenda de aplicação das mesmas.

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A reforma da previdência é o único ponto conhecido do documento, a ministra da Educação, Mariastella Gelmini, falou a respeito na noite passada no discurso em um programa de televisão.

O governo de Berlusconi tinha 48 horas para, conforme pedido de Bruxelas, demonstrar que vai aplicar as medidas de ajuste e de reformas já anunciadas e aprovará novas para reduzir sua dívida, que gira em torno de 120% do Produto Interno Bruto, o equivalente a 1,9 trilhão de euros.

Após um conselho de ministros fracassado e várias reuniões, o acordo chegou na terça-feira à noite durante um jantar na casa romana do líder italiano e na qual seus aliados da Liga Norte acataram, após as recusas iniciais, a aumentar de 65 para 67 anos a idade de aposentadoria como medida principal para lutar contra o endividamento.

Nesta quarta-feira, o jornal 'La Padania' traz na capa que a Liga Norte 'não se renderá sobre o tema da previdência', o que gera ainda mais incerteza sobre o conteúdo da carta e a sobrevivência do Governo de Berlusconi.

O restante do documento (de apenas 15 páginas) é uma incógnita, embora a imprensa italiana afirme nesta quarta-feira que incluirá além das medidas sobre liberalizações e privatizações, a redução da burocracia para as empresas.

Segundo a própria imprensa, a carta não contém indicações sobre quando as medidas serão aprovadas, o que poderia não convencer à União Europeia, que indicou a necessidade de que a Itália incluísse uma agenda de aplicação das mesmas.

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