Berlusconi prepara seu retorno à política após absolvição
Empresário acaba de concluir sua pena de um ano de serviços sociais por fraude fiscal pelo "caso Mediaset"
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2015 às 09h29.
Roma - O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi deve se reunir nesta quarta-feira em Roma com membros de seu partido, Forza Itália (FI), para tentar recuperar sua influência e preparar sua volta à política, depois que a Corte Suprema confirmou sua absolvição no "Caso Ruby".
Berlusconi ficou absolvido das acusações de suposto abuso de poder e incitação à prostituição de menores.
"Juro que não me embebedo, mas desta vez sim, faremos um brinde", afirmou Berlusconi, após conhecer a decisão do Supremo que confirmou nesta madrugada a sentença de absolvição ditada em segunda instância pelo Tribunal de Apelação de Milão em julho de 2014 e apelada pela promotoria dessa cidade em novembro.
"Tirei um peso de cima de mim. E é uma alegria, sem dúvida, mas também é um grande pesar pensar como as coisas poderiam ser diferentes se não tivesse sido vítima desta horrível perseguição...", acrescentou, segundo a imprensa local.
O empresário, que acaba de concluir sua pena de um ano de serviços sociais por fraude fiscal pelo "caso Mediaset", se mostrou contente de fechar este capítulo mas lamentou o sofrimento que viveu estes últimos cinco anos.
Depois que os magistrados do Supremo revelaram seu veredicto, membros de seu partido não demoraram em felicitar o líder, como o conselheiro político do FI, Giovanni Toti, que destacou que a absolvição de Berlusconi "põe o ponto e final a um pesadelo para a democracia".
Hoje, Berlusconi deve se reunir em Roma com membros de sua formação para recuperar o que viu perdido durante estes anos por ser envolvido em diversos processos judiciais e ser obrigado a permanecer fora do parlamento italiano: o controle do partido e sua liderança.
Agora, com a condenação de serviços sociais por fraude fiscal cumprida e com este episódio fechado, o ex-primeiro-ministro está decidido a "voltar à política", como ele mesmo reconheceu após saber da decisão.
Com seu retorno, Berlusconi quer fortalecer um partido que nos últimos meses está se fragmentando e recuperar também sua influência no parlamento na hora de tomar decisões que determinem o futuro da Itália.
O líder do FI foi condenado pelo Tribunal de Milão a 7 anos de reclusão à qual somava-se, além disso, a de inabilitação perpétua para o exercício de um cargo público, por ser considerado culpado de manter relações sexuais com a jovem marroquina Karima el Marough, apelidada Ruby, quando esta era menor de idade.
Além disso, foi acusado de abuso de poder, pois o Tribunal sustentou que fez uso de sua posição política quando realizou uma ligação a uma delegacia de Milão para pedir que libertassem Ruby, detida por um furto.
Berlusconi recorreu à sentença e foi absolvido em julho de 2014 pelo Tribunal de Apelação de Milão, que determinou que não tinha como saber que a jovem era menor de idade.
Roma - O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi deve se reunir nesta quarta-feira em Roma com membros de seu partido, Forza Itália (FI), para tentar recuperar sua influência e preparar sua volta à política, depois que a Corte Suprema confirmou sua absolvição no "Caso Ruby".
Berlusconi ficou absolvido das acusações de suposto abuso de poder e incitação à prostituição de menores.
"Juro que não me embebedo, mas desta vez sim, faremos um brinde", afirmou Berlusconi, após conhecer a decisão do Supremo que confirmou nesta madrugada a sentença de absolvição ditada em segunda instância pelo Tribunal de Apelação de Milão em julho de 2014 e apelada pela promotoria dessa cidade em novembro.
"Tirei um peso de cima de mim. E é uma alegria, sem dúvida, mas também é um grande pesar pensar como as coisas poderiam ser diferentes se não tivesse sido vítima desta horrível perseguição...", acrescentou, segundo a imprensa local.
O empresário, que acaba de concluir sua pena de um ano de serviços sociais por fraude fiscal pelo "caso Mediaset", se mostrou contente de fechar este capítulo mas lamentou o sofrimento que viveu estes últimos cinco anos.
Depois que os magistrados do Supremo revelaram seu veredicto, membros de seu partido não demoraram em felicitar o líder, como o conselheiro político do FI, Giovanni Toti, que destacou que a absolvição de Berlusconi "põe o ponto e final a um pesadelo para a democracia".
Hoje, Berlusconi deve se reunir em Roma com membros de sua formação para recuperar o que viu perdido durante estes anos por ser envolvido em diversos processos judiciais e ser obrigado a permanecer fora do parlamento italiano: o controle do partido e sua liderança.
Agora, com a condenação de serviços sociais por fraude fiscal cumprida e com este episódio fechado, o ex-primeiro-ministro está decidido a "voltar à política", como ele mesmo reconheceu após saber da decisão.
Com seu retorno, Berlusconi quer fortalecer um partido que nos últimos meses está se fragmentando e recuperar também sua influência no parlamento na hora de tomar decisões que determinem o futuro da Itália.
O líder do FI foi condenado pelo Tribunal de Milão a 7 anos de reclusão à qual somava-se, além disso, a de inabilitação perpétua para o exercício de um cargo público, por ser considerado culpado de manter relações sexuais com a jovem marroquina Karima el Marough, apelidada Ruby, quando esta era menor de idade.
Além disso, foi acusado de abuso de poder, pois o Tribunal sustentou que fez uso de sua posição política quando realizou uma ligação a uma delegacia de Milão para pedir que libertassem Ruby, detida por um furto.
Berlusconi recorreu à sentença e foi absolvido em julho de 2014 pelo Tribunal de Apelação de Milão, que determinou que não tinha como saber que a jovem era menor de idade.