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Berlusconi sugere formação de governo de coalizão

Silvio Berlusconi, afirmou neste sábado que ou se forma um governo de união nacional ou as eleições terão que ser antecipadas para junho


	O ex-primeiro-ministro e líder da direita italiana Silvio Berlusconi
 (Alberto Lingria/AFP)

O ex-primeiro-ministro e líder da direita italiana Silvio Berlusconi (Alberto Lingria/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2013 às 16h06.

RomaO ex-primeiro-ministro da Itália e líder da coalizão de centro-direita, Silvio Berlusconi, afirmou neste sábado que ou se forma um governo de união nacional ou as eleições terão que ser antecipadas para junho.

Durante um comício realizado na cidade de Bari, Berlusconi afirmou que caso ocorra um novo pleito ele seria o candidato da centro-direita. No entanto, durante a campanha para as últimas eleições, o político afirmou que em caso de vitória de seu grupo não seria primeiro-ministro.

No evento de hoje, Berlusconi atacou os juízes e os políticos da centro-esquerda. O ex-primeiro-ministro criticou a 'absurda paralisia' que vive o país após as eleições de fevereiro e reiterou que já comunicou ao líder da centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, sobre a disponibilidade da centro-direita para formar um governo de coalizão.

Além disso, disse que era conveniente escolher por consenso o novo presidente após o atual chefe do Estado, Giorgio Napolitano, deixar seu cargo no mês que vem.

No entanto, Bersani, cuja coalizão foi a mais votada nas eleições de fevereiro, embora sem conseguir maioria suficiente no Senado e para poder governar sozinho, sempre rejeitou se aliar a Berlusconi. Hoje, Bersani mais uma vez afirmou que não pensa nesta possibilidade.

Diante da negativa, Berlusconi afirmou que é uma 'irresponsabilidade formar um governo de minorias, precário e sem forças neste momento'.

O ex-primeiro-ministro aproveitou para lançar um desafio para Bersani: 'ou aceita dialogar conosco para escolher o chefe de Estado e formar um governo de acordo com o interesse do país e diante da gravidade da situação, ou volta-se a votar em junho'.

'Estamos preparados para ir às urnas e este pode ter sido nosso primeiro comício de campanha eleitoral', discursou. EFE

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