Berlusconi diz que agiu de boa fé ao pedir libertação de Ruby
Primeiro-ministro italiano inventou que sua "protegida" era sobrinha de Mubarak para conseguir que fosse solta
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 12h35.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse nesta sexta-feira que a ligação que fez no dia 27 de maio para a delegacia de Milão para que libertassem a menor de origem marroquina e assídua a suas festas, Ruby R., foi feita de boa fé.
Berlusconi insistiu em sua versão da ligação para a delegacia de Milão na qual tinha afirmado que Ruby R., que foi detida pelo roubo de 3.000 euros, era parente do então presidente do Egito, Hosni Mubarak e sugerido que a libertassem.
O primeiro-ministro, segundo a imprensa, teria comentado aos parlamentares que com essa ligação não cometeu nenhum delito e que por isso não se arrepende.
Precisamente pelo caso Ruby, Silvio Berlusconi será julgado a partir do próximo dia 6 de abril por abuso de poder e suposta incitação à prostituição de menores.
O processo contra o premiê ficará a cargo de três juízas que formam o tribunal: Giulia Turri, Carmen D'Elia e Orsola De Cristofaro.