Mundo

Bélgica nega vínculo terrorista em ciberataque a aeroporto

Tentativa de inabilitar o site Brussels Airport Company e invadir o sistema de computadores não teve sucesso

Site do aeroporto de Bruxelas sofreu uma tentativa de ciberataque na noite de 22 para 23 de março de 2016 (Francois Lenoir/Reuters)

Site do aeroporto de Bruxelas sofreu uma tentativa de ciberataque na noite de 22 para 23 de março de 2016 (Francois Lenoir/Reuters)

E

EFE

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 12h33.

Bruxelas - A Procuradoria Federal da Bélgica reconheceu nesta quinta-feira que o site do aeroporto de Bruxelas sofreu uma tentativa de ciberataque na noite de 22 para 23 de março de 2016, mas negou qualquer relação do mesmo com os atentados jihadistas ocorridos nesse mesmo dia no aeroporto da capital e na rede de metrô bruxelense.

A tentativa de inabilitar o site Brussels Airport Company e invadir o sistema de computadores não teve sucesso e, segundo as provas obtidas, não há "motivação terrorista", informou a Procuradoria em comunicado.

As autoridades belgas enfatizaram que a tentativa de desestabilizar o citado site não tem relação "em absoluto com os ataques de 22 de março em Bruxelas e em Zaventem (cidade onde se encontra o aeroporto da capital belga)", nos quais morreram 32 pessoas.

"Dentro da investigação, o FBI (a polícia federal dos Estados Unidos) realizou uma diligência em uma casa em Pittsburgh, por pedido legal da Procuradoria Federal da Bélgica, e interrogou um menor americano" que "reconheceu ter cometido os fatos", declarou o órgão judicial belga.

Na nota, a Procuradoria insistiu que "este caso não tem nada a ver com os ataques terroristas de 22 de março de 2016 em Bruxelas e Zaventem", e indicou que não divulgará mais detalhes "por interesse da investigação".

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasBélgicaEuropa

Mais de Mundo

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos

Israel mata membros do alto escalão do braço armado do Hamas na Cidade de Gaza

Lavrov diz que os EUA devem dar “primeiro passo” para restaurar o diálogo com a Rússia