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BCE quer que FMI deixe de participar de futuros resgates

O banco indicou que prevê que os resgates financeiros para os países da Eurozona sejam geridos somente pela União Europeia

Joerg Asmussen: "isso levaria a prestar contas perante o Parlamento Europeu (PE) e colocar a UE" à frente da gestão de uma crise, disse (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 11h23.

Bruxelas - O Banco Central Europeu (BCE) indicou nesta quarta-feira que prevê que os resgates financeiros para os países da Eurozona sejam geridos pela União Europeia (UE), colocando fim à estrutura atual, dominada pela trinca FMI, BCE e UE.

"Em um futuro no longo prazo, penso que deveríamos voltar a um sistema pleno da UE e isso levaria a prestar contas perante o Parlamento Europeu (PE) e colocar a UE" à frente da gestão de uma crise, afirmou Jörg Asmussen, membro do comitê executivo do Banco Central Europeu (BCE).

Mas esclareceu: "não aconselharia mudar esta estrutura da troica (que também inclui o Fundo Monetário Internacional, com sede em Washington) em meio à crise" europeia.

Este momento chegará "uma vez que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) seja uma instituição plena da UE", disse Asmussen, durante um debate sobre o resgate do Chipre na Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu (PE).

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"Em um futuro no longo prazo, penso que deveríamos voltar a um sistema pleno da UE e isso levaria a prestar contas perante o Parlamento Europeu (PE) e colocar a UE" à frente da gestão de uma crise, afirmou Jörg Asmussen, membro do comitê executivo do Banco Central Europeu (BCE).

Mas esclareceu: "não aconselharia mudar esta estrutura da troica (que também inclui o Fundo Monetário Internacional, com sede em Washington) em meio à crise" europeia.

Este momento chegará "uma vez que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) seja uma instituição plena da UE", disse Asmussen, durante um debate sobre o resgate do Chipre na Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu (PE).

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