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BC alemão é contrário a reestruturação da dívida grega

A posição é compartillhada pelo Banco Central Europeu

Jens Weidmann, novo presidente do Bundesbank: "modificar os prazos das obrigações gregas não pode substituir o programa de ajuste" (Johannes Eisele/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 12h25.

Berlim - O novo presidente do Bundesbank (o Banco Central da Alemanha), Jens Weidmann, manifestou-se nesta sexta-feira contrário a uma reestruturação da dívida da Grécia, posição compartillhada pelo Banco Central Europeu.

"Modificar os prazos das obrigações gregas não pode substituir o programa de ajuste", afirmou Weidmann em uma conferência conjunta com o Banco da França, em Hamburgo.

Reprogramar os vencimentos "não melhoraria em nada os outros fatores que determinam a sustentabilidade do nível atual da dívida: das perspectivas de crescimento e de um superávit orçamentário", considerou.

Para Weidmann, uma decisão nesse sentido levaria a uma impossibilidade de aceitar as obrigações gregas como garantias quando os bancos quisessem obter empréstimos com o BCE. Vários bancos gregos ficariam "privados de um financiamento".

Ele acrescentou ainda que "os riscos de um contágio a outros países aumentaria significativamente".

Os esforços de Atenas na consolidação fiscal e nas reformas estruturais são "inevitáveis", ainda que gerem momentos "difíceis para a economia e a população".

O Bundesbank e o BCE parecem estar isolados em suas oposições em relação a reestruturação da dívida grega, que provavelmente deverá acontecer.

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Reprogramar os vencimentos "não melhoraria em nada os outros fatores que determinam a sustentabilidade do nível atual da dívida: das perspectivas de crescimento e de um superávit orçamentário", considerou.

Para Weidmann, uma decisão nesse sentido levaria a uma impossibilidade de aceitar as obrigações gregas como garantias quando os bancos quisessem obter empréstimos com o BCE. Vários bancos gregos ficariam "privados de um financiamento".

Ele acrescentou ainda que "os riscos de um contágio a outros países aumentaria significativamente".

Os esforços de Atenas na consolidação fiscal e nas reformas estruturais são "inevitáveis", ainda que gerem momentos "difíceis para a economia e a população".

O Bundesbank e o BCE parecem estar isolados em suas oposições em relação a reestruturação da dívida grega, que provavelmente deverá acontecer.

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