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BC afegão nega risco de falência do maior banco do país

Boatos começaram após o afastamento de dois diretores do Kabul Bank

Sede do Kabul Bank: segundo o jornal norte-americano Washington Post, crise no banco faria com que o BC do país assumisse o controle da instituição (Shah Marai/AFP)

Sede do Kabul Bank: segundo o jornal norte-americano Washington Post, crise no banco faria com que o BC do país assumisse o controle da instituição (Shah Marai/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2010 às 09h41.

Cabul - O presidente do Banco Central do Afeganistão afirmou nesta quarta-feira que o Kabul Bank, maior banco do país, não corre o risco de falência, apesar das acusações de corrupção por parte da imprensa dos Estados Unidos.

Abdul Qadir Fitrat afirmou que dois diretores do banco não foram obrigados a deixar a instituição, apenas pediram demissão após a adoção de medidas que proíbem aos acionistas ocupar cargos de confiança.

"Foi uma iniciativa do Kabul Bank", disse Fitrat, em uma resposta à imprensa americana, que informou que o BC afegão havia destituído os principais diretores da empresa, para instalar em seu lugar, de forma interina durante três meses, uma alto funcionário do Banco Central.

O Washington Post destacou que o BC afegão decidira assumir o controle do Kabul Bank para evitar a falência da instituição, que paga os salários da polícia e do exército.

Mahmud Karzai, irmão do presidente afegão Hamid Karzai, tem 7% do capital deste banco.

De acordo com o Washington Post, o governo dos Estados Unidos teme que uma onda de violência afete o país no caso de atraso dos salários das forças de segurança.

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