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BBC executará 4 segundos da música que liga Thatcher à bruxa

A canção chama-se Ding Dong! The Witch is Dead" ("Ding Dong! A Bruxa Morreu"), e bateu recorde no Reino Unido após a morte de Margaret Thatcher


	Margaret Thatcher: O tema, original do filme "O Mago de Oz" (1939), celebra a morte da "Bruxa má do Leste", um dos personagens do clássico longa-metragem que foi relacionado à imagem da chamada "Dama de Ferro".

Margaret Thatcher: O tema, original do filme "O Mago de Oz" (1939), celebra a morte da "Bruxa má do Leste", um dos personagens do clássico longa-metragem que foi relacionado à imagem da chamada "Dama de Ferro".

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2013 às 14h32.

Londres - A cadeia "BBC" anunciou nesta sexta-feira que executará apenas "quatro ou cinco segundos" da canção "Ding Dong! The Witch is Dead" ("Ding Dong! A Bruxa Morreu"), que chegou às paradas e bateu recorde de vendas no Reino Unido após a morte de Margaret Thatcher na última segunda.

O tema, original do filme "O Mago de Oz" (1939), celebra a morte da "Bruxa má do Leste", um dos personagens do clássico longa-metragem que foi relacionado à imagem da chamada "Dama de Ferro" através de uma campanha iniciada na internet por seus críticos e opositores.

Após a morte de Thatcher, que morreu aos 87 anos em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), a canção chegou ao terceiro lugar das paradas do Reino Unido com mais de 20 mil cópias distribuídas, de acordo com a lista da "The Official Charts", o organismo que certifica as vendas da indústria musical britânica.

Por ter alcançado essa surpreendente posição, a faixa conseguiu garantir sua execução em um famoso programa de rádio da "BBC", o qual repassa as músicas favoritas dos britânicos a cada domingo.

"A "BBC" considera essa campanha desagradável, mas não acredita que a canção deva ser proibida de ser tocada", indicou a emissora, que assinalou que realizará um corte dessa canção, que tem uma duração total de 51 segundos, dentro de um "contexto informativo".

A medida responde à polêmica gerada pela possível execução da faixa diante de sua contínua escalada no ranking, um fato que enfureceu os partidários de Margaret Thatcher e gerou inúmeros descontentamentos via Twitter.

O responsável da emissora de rádio pública que emite o programa, Ben Cooper, explicou que essa reprovação "é compreensível", mas, por outro lado, o espaço musical "não pode ignorar" a ascensão de uma canção que "reflete o ponto de vista de uma enorme porção do público" da emissora.

A proibição total do tema foi descartada "para não dar oxigênio e nem publicidade extra" aos organizadores da campanha e, por isso, só será executado "quatro ou cinco segundos" da música junto com uma explicação sobre o avanço deste tema dentro do ranking. EFE

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