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Barroso reitera sua "confiança" na Espanha em ano "difícil" para eurozona

Presidente da Comissão Européia demonstrou apoio à Espanha e Portugal e não descartou novas medidas para garantir a estabilidade financeira da região

O Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, deu sua primeira entrevista de 2011 nesta quarta (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2011 às 12h26.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, reiterou nesta quarta-feira sua "confiança" na Espanha e em Portugal para enfrentar o que classificou como "difícil" e até "doloroso" ano para a eurozona em nível econômico.

Em sua primeira entrevista coletiva do ano, Barroso apontou que os mercados reivindicam governança econômica europeia, por isso que não descarta promover novas medidas para garantir a estabilidade financeira da zona do euro "se fora necessário".

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"Em 2011, seguiremos perseguindo a consolidação fiscal, as reformas do sistema financeiro e o crescimento econômico", assinalou o líder do Executivo comunitário.

A inovação e a eficiência energética são dois instrumentos "prioritários" para Bruxelas na hora de conseguir uma profunda integração econômica europeia, por isso que ambos os objetivos serão tratados no conselho europeu de fevereiro.

Barroso apontou que a comissão vai propor que a inovação se integre no mercado da contratação pública, assim como novas medidas para atrair profissionais científicos à UE.

"A inovação é fundamental para fomentar o crescimento econômico e o emprego", assinalou Barroso, quem pediu o apoio dos 27 para "criar um marco europeu da inovação".

Por outro lado, Barroso mostrou sua preocupação com os "poucos avanços" na UE em matéria de eficácia energética.

"Se continuarmos neste ritmo não conseguiremos nossos objetivos para 2020 de aumentar 20% a eficiência energética", advertiu.

O presidente da comissão assinalou que "apesar de renováveis, sim, estão conseguindo os objetivos marcados", não ocorre o mesmo com a eficiência.

Por tudo isso, pediu aos estados-membros que no Conselho Europeu de fevereiro definam uma nova estratégia.

"O potencial da economia existe, está aí tanto em matéria de transporte, quanto de moradia, por exemplo", revelou.

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