Barack Obama visitará a Estônia em setembro
Presidente Barack Obama visitará a Estônia no início de setembro para reafirmar "o compromisso dos EUA" com os países bálticos
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2014 às 14h55.
Washington - O presidente <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/barack-obama">Barack Obama</a></strong> visitará a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estonia">Estônia</a></strong> no início de setembro para reafirmar "o compromisso dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong>" com os países bálticos, anunciou nesta sexta-feira a Casa Branca, no momento em que a crise na Ucrânia aumenta os temores em relação a Moscou.</p>
Obama visitará Tallin, onde se reunirá com os presidentes estoniano Toomas Hendrik Ilves, da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e da Letônia, Andris Berzins, para debater a cooperação em termos de segurança regional.
Depois participará na reunião de cúpula da Otan, nos dias 4 e 5 de setembro, em Newport, Reino Unido.
São Paulo - Os Estados Unidos sempre se viram como uma nação excepcional, como o "farol da humanidade". Essa ideia é levada muito a sério pelos americanos há quase um século: é o "American Excepcionalism". Contudo, muitas pessoas têm se questionado se o conceito não está ameaçado.Veja a seguir oito pesquisas cujos dados indicam que os "EUA excepcional" pode estar mudando radicalmente:
Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999.Fonte: Treasury Department/PolicyMic
Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países.Fonte: UniGroup Relocation/Business Insider
Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas 1 entre 20 não tinha religião. Em 2013, 1 entre 5. Fonte: General Social Survey
50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores.Fonte: Pew Research Center (2011)
2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte: Public Religion Research Institute
Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte: Pew Research
Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria.Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010, a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. Jovens americanos concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).