Presidente dos EUA, Barack Obama, faz discurso na Universidade de Yangon (REUTERS/Jason Reed)
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2012 às 05h46.
Bangcoc - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, exaltou nesta segunda-feira em Yangun, ao lado da nobel da paz e líder opositora Aung San Suu Kyi, as reformas realizadas em Mianmar (antiga Birmânia) e que adentram o país no caminho democrático após décadas de ditaduras militares.
Obama destacou, entre os progressos observados, a entrada no Parlamento de Suu Kyi, que é a chefe do movimento democrático, assim como as reformas trabalhistas, a libertação de presos políticos e a luta contra as crianças-soldado, segundo a imprensa que viaja com o presidente.
Durante um pronunciamento para os jornalistas na casa de Suu Kyi em Yangun, Obama estendeu o apoio de seu Governo às autoridades birmanesas se persistirem neste caminho.
Por sua vez, a opositora birmanesa, que viveu 15 anos sob prisão domiciliar por combater de maneira pacífica as diferentes juntas militares que governaram seu país, agradeceu a ajuda dos EUA e advertiu contra o erro de cantar vitória cedo demais neste processo.
Obama, que se mostrou muito afável com Suu Kyi, com a qual já tinha falado em Washington em setembro, é o primeiro presidente americano a visitar Mianmar, país que faz parte de sua primeira viagem pelo estrangeiro após ganhar a reeleição.
A visita de cerca de seis horas a Yangun começou com um encontro com o presidente birmanês, Thein Sein, no qual abordaram o estado das reformas políticas, econômicas e sociais, segundo explicou depois Obama aos jornalistas.
Obama dará por concluída sua visita a Mianmar após um discurso na Universidade de Yangun, no qual falará sobre os fundamentos do sistema democrático.