Crianças rezam para mostrar solidariedade às vítimas do ataque em Daca (REUTERS/Jayanta Dey)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2016 às 12h52.
As autoridades de Bangladesh negaram neste domingo (3) que o ataque realizado em um restaurante em Daca, que deixou ao menos 20 mortos, tenha sido realizado por jihadistas ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico.
Segundo o ministro do Interior, Asaduzzaman Khan, os seis jovens eram "altamente instruídos" e provenientes de famílias ricas do país. "Eles eram do grupo jihadista bengalês Jumatul Mujahedeen Bangladesh, declarado ilegal no país há mais de 10 anos", acrescentou Khan.
De acordo com a mídia local, ao menos três terroristas foram identificados por amigos nas redes sociais e confirmam a teoria do governo.
Nibras Islam, Meer Saameh Mubasher e Rohan Imtiaz eram filhos de membros do governo ou grandes empresários do país e estudaram em colégios particulares de Daca.
Eles teriam "desaparecido" há alguns meses e há imagens de parentes pedindo para eles "voltarem para casa" após terem deixado tudo para trás.
Ontem, o Estado Islâmico divulgou imagens na internet de cinco jihadistas identificando-os como pertencentes ao grupo que atacou o restaurante.