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Banco Mundial autoriza repasse de US$ 255 milhões para reconstrução do Haiti

Recursos devem ser usados para ajudar os haitianos na construção de casas, na organização dos bairros e a garantir escolas para as crianças, após o pior terremoto no país

Há ainda planos para a execução de um projeto de estímulo para as famílias enviarem as crianças e os adolescentes às escolas (Getty Images)

Há ainda planos para a execução de um projeto de estímulo para as famílias enviarem as crianças e os adolescentes às escolas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 06h59.

Brasília - O Banco Mundial autorizou a liberação de US$ 255 milhões para o Haiti. De acordo com a orientação técnica, os recursos devem ser usados para ajudar os haitianos na construção de casas, na organização dos bairros e a garantir escolas para as crianças. O plano foi autorizado ontem (1º). A um mês de completar dois anos do pior terremoto da história recente do Haiti, o país ainda busca sua reconstrução e sofre com as dificuldades.

A verba vai ser utilizada também para a reconstrução de parques, estradas e bairros. Há ainda planos para a execução de um projeto de estímulo para as famílias enviarem as crianças e os adolescentes às escolas. Também está em estudo a realização de cursos para a capacitação de 8 mil professores e a concessão de refeições para 75 mil jovens - cinco vezes por semana.

O presidente do Haiti, Michel Martelly, disse nesta semana que pretende criar 500 mil empregos no período de três anos. A falta de oportunidades de trabalho é uma das principais queixas dos haitianos. Segundo Martelly, alguns postos de trabalho devem ser criados em empresas internacionais.

Os projetos das multinacionais incluem a construção de um parque industrial na Região Norte. Será o maior investimento privado, depois de quase dois anos, avaliado em US$ 224 milhões. Também há o projeto de construção do Marriot Hotel, estimado em US$ 45 milhões, em Porto Príncipe, capital do país.

No terremoto de 12 de janeiro de 2010, cerca de 300 mil pessoas morreram, várias famílias ainda vivem de forma improvisada e os sinais de destruição ainda estão em toda parte, segundo autoridades. Os recursos do Banco Mundial devem ser usados na construção de casas para mais de 22 mil pessoas.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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