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Ban viajará 'em breve' para Oriente Médio

Porta-voz anunciou que ataques com foguetes são ''inaceitáveis'' e disse que Israel deve exercer ''a máxima moderação''

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon:, apelou às partes para que respeitem suas obrigações em virtude do direito internacional humanitário (Jung Yeon-Je/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 17h25.

Nações Unidas- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, viajará ''em breve'' para o Oriente Médio em meio à mais recente onda de violência na Faixa de Gaza e no sul de Israel, após a última ofensiva militar israelense na região.

O anúncio da visita foi feito à imprensa nesta sexta-feira pelo porta-voz da ONU , Martin Nesirky, que não revelou as datas da viagem nem os lugares aos quais Ban irá, e disse que o secretário-geral continua os contatos com líderes internacionais e regionais para pedir calma e contenção.

Perguntado pelas declarações do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, nas quais disse que Ban visitará Ramala na próxima semana, o porta-voz da ONU respondeu que viajará ''em breve'' para a região, mas não confirmou se irá a Israel e Egito.

Nesirky reiterou que o secretário-geral está ''extremamente preocupado'' com a tensão na Faixa de Gaza e no sul de Israel e seu impacto na população civil, e pediu às partes para fazer ''todo o possível'' para frear a ''perigosa'' escalada de violência.

Além disso, o porta-voz afirmou que os ataques com foguetes são ''inaceitáveis'' e disse que Israel deve exercer ''a máxima moderação'', reiterando o apelo de Ban às partes para que respeitem suas obrigações em virtude do direito internacional humanitário.

''Um novo ciclo de derramamento de sangue não fará com que palestinos e israelenses fiquem mais seguros nem abrirá as portas a negociações que possam dar como resultado uma solução de dois Estados, pondo fim à violência de forma permanente'', concluiu.

A atual espiral de violência em Israel e Gaza aumentou na quarta-feira passada depois que a força aérea israelense matou, em um ataque aéreo seletivo, o líder do braço armado do Hamas, Ahmad Jaabari, e anunciou que se tratava do início de uma operação militar mais ampla.

Desde então milicianos do Hamas lançaram mais de 500 projéteis contra o território israelense, em um confronto que já tirou a vida de 20 palestinos, mais da metade deles civis, e de outros três civis israelenses.

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O anúncio da visita foi feito à imprensa nesta sexta-feira pelo porta-voz da ONU , Martin Nesirky, que não revelou as datas da viagem nem os lugares aos quais Ban irá, e disse que o secretário-geral continua os contatos com líderes internacionais e regionais para pedir calma e contenção.

Perguntado pelas declarações do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, nas quais disse que Ban visitará Ramala na próxima semana, o porta-voz da ONU respondeu que viajará ''em breve'' para a região, mas não confirmou se irá a Israel e Egito.

Nesirky reiterou que o secretário-geral está ''extremamente preocupado'' com a tensão na Faixa de Gaza e no sul de Israel e seu impacto na população civil, e pediu às partes para fazer ''todo o possível'' para frear a ''perigosa'' escalada de violência.

Além disso, o porta-voz afirmou que os ataques com foguetes são ''inaceitáveis'' e disse que Israel deve exercer ''a máxima moderação'', reiterando o apelo de Ban às partes para que respeitem suas obrigações em virtude do direito internacional humanitário.

''Um novo ciclo de derramamento de sangue não fará com que palestinos e israelenses fiquem mais seguros nem abrirá as portas a negociações que possam dar como resultado uma solução de dois Estados, pondo fim à violência de forma permanente'', concluiu.

A atual espiral de violência em Israel e Gaza aumentou na quarta-feira passada depois que a força aérea israelense matou, em um ataque aéreo seletivo, o líder do braço armado do Hamas, Ahmad Jaabari, e anunciou que se tratava do início de uma operação militar mais ampla.

Desde então milicianos do Hamas lançaram mais de 500 projéteis contra o território israelense, em um confronto que já tirou a vida de 20 palestinos, mais da metade deles civis, e de outros três civis israelenses.

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