Ban propõe missão de ONU e Opaq para eliminar armas químicas
O secretário-geral da ONU propõe uma missão relativamente pequena, de 100 pessoas, devido à situação "perigosa" por causa da guerra civil no país árabe
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2013 às 07h48.
Nações Unidas - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs nesta segunda-feira uma missão conjunta da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), formada por cerca de 100 pessoas, para eliminar o arsenal químico da Síria .
Ban apresentou sua proposta em uma carta ao Conselho de Segurança, na qual propõe uma missão relativamente pequena, devido à situação "perigosa" por causa da guerra civil no país árabe, que dura dois anos e meio, segundo fontes diplomáticas que pediram o anonimato.
O documento de 11 páginas acompanha a resolução do Conselho de Segurança do dia 27 de setembro e prevê a criação de uma missão conjunta na Síria e com uma base de apoio no Chipre.
A proposta do secretário-geral acontece depois que um primeiro grupo de inspetores da Opaq e da ONU, que chegou à Síria na semana passada, começou a destruir parte do arsenal químico sírio e as armas que podem ser usadas para lançar os agentes tóxicos.
Um responsável dessa missão disse hoje à Agência Efe que os trabalhos de destruição do arsenal químico "foram excelentes, mas ainda falta muito".
Os inspetores começaram no domingo a destruição das instalações de produção de armas químicas e das cabeças de bombas aéreas, afirmou a fonte.
Os inspetores chegaram a Damasco no dia 1º de outubro, para cumprir o plano estipulado pela comunidade internacional e ratificado pela ONU, após o acordo costurado "na última hora" por Estados Unidos e Rússia para evitar um ataque militar por parte de Washington.
A Convenção para a Destruição de Armas Químicas estabelece que os Estados signatários (a adesão da Síria será oficial a partir de 14 de outubro) são responsáveis pela segurança dos inspetores da Opaq, assim como dos custos da destruição do armamento.
Calcula-se que Síria tenha mil toneladas de armas químicas, por isso o seu controle, transporte e destruição é "perigoso" e o processo total demorará pouco menos de um ano, detalhou o secretário-geral.
O grupo de especialistas internacionais que está em Damasco será o núcleo original da missão, na qual a Opaq se encarregará da parte mais técnica e a ONU será responsável por coordenar o trabalho com o regime de Damasco e a oposição armada, acrescentaram as fontes diplomáticas.
Essa será a primeira missão conjunta da ONU com a Opaq, uma organização baseada em Haia que teve muito pouca atividade desde a sua criação.
A resolução do Conselho de Segurança do dia 27 de setembro chegou após o acordo para que a Síria desmantelasse seu arsenal químico após um ataque no dia 21 de agosto na periferia de Damasco. Os Estados Unidos culparam o regime de Bashar al Assad pelo ocorrido e estiveram muito perto de fazer um ataque militar de retaliação.
Nações Unidas - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs nesta segunda-feira uma missão conjunta da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), formada por cerca de 100 pessoas, para eliminar o arsenal químico da Síria .
Ban apresentou sua proposta em uma carta ao Conselho de Segurança, na qual propõe uma missão relativamente pequena, devido à situação "perigosa" por causa da guerra civil no país árabe, que dura dois anos e meio, segundo fontes diplomáticas que pediram o anonimato.
O documento de 11 páginas acompanha a resolução do Conselho de Segurança do dia 27 de setembro e prevê a criação de uma missão conjunta na Síria e com uma base de apoio no Chipre.
A proposta do secretário-geral acontece depois que um primeiro grupo de inspetores da Opaq e da ONU, que chegou à Síria na semana passada, começou a destruir parte do arsenal químico sírio e as armas que podem ser usadas para lançar os agentes tóxicos.
Um responsável dessa missão disse hoje à Agência Efe que os trabalhos de destruição do arsenal químico "foram excelentes, mas ainda falta muito".
Os inspetores começaram no domingo a destruição das instalações de produção de armas químicas e das cabeças de bombas aéreas, afirmou a fonte.
Os inspetores chegaram a Damasco no dia 1º de outubro, para cumprir o plano estipulado pela comunidade internacional e ratificado pela ONU, após o acordo costurado "na última hora" por Estados Unidos e Rússia para evitar um ataque militar por parte de Washington.
A Convenção para a Destruição de Armas Químicas estabelece que os Estados signatários (a adesão da Síria será oficial a partir de 14 de outubro) são responsáveis pela segurança dos inspetores da Opaq, assim como dos custos da destruição do armamento.
Calcula-se que Síria tenha mil toneladas de armas químicas, por isso o seu controle, transporte e destruição é "perigoso" e o processo total demorará pouco menos de um ano, detalhou o secretário-geral.
O grupo de especialistas internacionais que está em Damasco será o núcleo original da missão, na qual a Opaq se encarregará da parte mais técnica e a ONU será responsável por coordenar o trabalho com o regime de Damasco e a oposição armada, acrescentaram as fontes diplomáticas.
Essa será a primeira missão conjunta da ONU com a Opaq, uma organização baseada em Haia que teve muito pouca atividade desde a sua criação.
A resolução do Conselho de Segurança do dia 27 de setembro chegou após o acordo para que a Síria desmantelasse seu arsenal químico após um ataque no dia 21 de agosto na periferia de Damasco. Os Estados Unidos culparam o regime de Bashar al Assad pelo ocorrido e estiveram muito perto de fazer um ataque militar de retaliação.