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Ban Ki-moon faz chamado para arrecadar US$ 310 mi à Líbia

Segundo o secretário-geral da ONU, até agora só 39% da quantia pretendida foi recebida

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (Michael Nagle/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 10h46.

Cairo - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez nesta quarta-feira em Doha um chamado para arrecadar US$ 310 milhões a fim de apoiar o povo líbio e garantiu que até o momento só conseguiu 39% desta quantidade.

Ban fez as declarações na sessão inaugural de uma conferência do Grupo de contato político sobre a Líbia, realizado no Catar.

Na inauguração, os participantes da reunião insistiram na importância de conseguir uma solução política à crise líbia e pressionar o coronel Muammar Kadafi para que respeite as resoluções do Conselho Segurança da ONU.

"O seu apoio seja econômico ou mediante as experiências é muito importante", revelou Ban no discurso dirigido aos presentes da conferência, da qual participam 20 países e organizações.

Além disso, classificou de "insuficiente" a quantia de dinheiro arrecadado até o momento para apoiar ao povo líbio.

Ban afirmou que na véspera entrou em contato com Trípoli e insistiu na importância de uma detenção imediata dos combates na Líbia.

Além disso, expressou sua pena pela continuação dos combates e pela deterioração da situação nas cidades líbias, principalmente em Misrata, pela falta de suficientes serviços básicos.

O secretário-geral da ONU confiou que o grupo reunido nesta quarta-feira no Catar se transforme no ponto de ligação entre as distintas partes do conflito líbio.

O príncipe herdeiro do Catar, xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, destacou que a reunião de Doha tem o objetivo de "apoiar ao povo líbio para que encontre as circunstâncias políticas que permitam decidir seu destino, entre elas o sistema político que deseja".

"Isso significa fazer o necessário para permitir ao povo líbio defender para que decida seu futuro", acrescentou Al-Thani.

"Chegou o momento de permitir ao povo líbio defender-se e proteger aos civis (...) Isso tem de ocorrer em paralelo com a ajuda econômica e política", pediu o príncipe catariano.

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou que espera tratar durante a reunião sobre como pressionar Kadafi a aplicar as resoluções do Conselho de Segurança.

Além disso, o objetivo é, segundo Hague, endurecer as sanções impostas a Kadafi, insistir em que o líder líbio deve renunciar ao poder para permitir aos cidadãos decidir seu destino e impulsionar a estabilidade na Líbia.

"Esperamos um mecanismo econômico na região a favor do Conselho Nacional Transitório líbio", disse Hague, quem acrescentou que é preciso apoiar a este conselho para que impulsione a democracia em seu país.

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Cairo - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez nesta quarta-feira em Doha um chamado para arrecadar US$ 310 milhões a fim de apoiar o povo líbio e garantiu que até o momento só conseguiu 39% desta quantidade.

Ban fez as declarações na sessão inaugural de uma conferência do Grupo de contato político sobre a Líbia, realizado no Catar.

Na inauguração, os participantes da reunião insistiram na importância de conseguir uma solução política à crise líbia e pressionar o coronel Muammar Kadafi para que respeite as resoluções do Conselho Segurança da ONU.

"O seu apoio seja econômico ou mediante as experiências é muito importante", revelou Ban no discurso dirigido aos presentes da conferência, da qual participam 20 países e organizações.

Além disso, classificou de "insuficiente" a quantia de dinheiro arrecadado até o momento para apoiar ao povo líbio.

Ban afirmou que na véspera entrou em contato com Trípoli e insistiu na importância de uma detenção imediata dos combates na Líbia.

Além disso, expressou sua pena pela continuação dos combates e pela deterioração da situação nas cidades líbias, principalmente em Misrata, pela falta de suficientes serviços básicos.

O secretário-geral da ONU confiou que o grupo reunido nesta quarta-feira no Catar se transforme no ponto de ligação entre as distintas partes do conflito líbio.

O príncipe herdeiro do Catar, xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, destacou que a reunião de Doha tem o objetivo de "apoiar ao povo líbio para que encontre as circunstâncias políticas que permitam decidir seu destino, entre elas o sistema político que deseja".

"Isso significa fazer o necessário para permitir ao povo líbio defender para que decida seu futuro", acrescentou Al-Thani.

"Chegou o momento de permitir ao povo líbio defender-se e proteger aos civis (...) Isso tem de ocorrer em paralelo com a ajuda econômica e política", pediu o príncipe catariano.

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou que espera tratar durante a reunião sobre como pressionar Kadafi a aplicar as resoluções do Conselho de Segurança.

Além disso, o objetivo é, segundo Hague, endurecer as sanções impostas a Kadafi, insistir em que o líder líbio deve renunciar ao poder para permitir aos cidadãos decidir seu destino e impulsionar a estabilidade na Líbia.

"Esperamos um mecanismo econômico na região a favor do Conselho Nacional Transitório líbio", disse Hague, quem acrescentou que é preciso apoiar a este conselho para que impulsione a democracia em seu país.

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