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Ban diz que armar rebeldes sírios não resolve o conflito

A Casa Branca decidiu enviar ajuda militar aos rebeldes sírios após confirmar que o regime de Bashar al Assad usou armas químicas contra a oposição

Ban Ki-moon: o diplomata voltou a pedir ao regime de Assad que permita o acesso ao país da missão de especialistas da ONU liderada pelo sueco Ake Sellstrom. (Karim Jaafar/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 15h08.

Nações Unidas - Após os Estados Unidos anunciarem ontem à noite que fornecerão ajuda militar aos rebeldes sírios, o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, disse nesta sexta-feira que armar qualquer das partes "não ajuda".

"Não há uma solução militar, o conflito na Síria só se resolverá através de uma solução política", disse o secretário-geral.

A Casa Branca decidiu enviar pela primeira vez ajuda militar aos rebeldes sírios após confirmar que o regime de Bashar al Assad usou armas químicas contra a oposição.

O secretário-geral afirmou que até ser realizada uma investigação "independente" sobre o possível uso de armas químicas na Síria não é possível confirmar de maneira categórica que isto ocorreu.

O diplomata voltou a pedir ao regime de Assad que permita o acesso ao país da missão de especialistas da ONU liderada pelo sueco Ake Sellstrom.

Ban também voltou a pedir que seja realizada "o mais rápido possível" a conferência internacional em Genebra proposta pelos EUA e a Rússia.

O secretário-geral disse que ao lado do mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, continua "pressionando" por uma transição negociada e para que as partes negociem em Genebra.

"Espero que os grupos de oposição trabalhem de maneira unida e coerente para que possam comparecer ao encontro o mais rápido possível", afirmou.

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"Não há uma solução militar, o conflito na Síria só se resolverá através de uma solução política", disse o secretário-geral.

A Casa Branca decidiu enviar pela primeira vez ajuda militar aos rebeldes sírios após confirmar que o regime de Bashar al Assad usou armas químicas contra a oposição.

O secretário-geral afirmou que até ser realizada uma investigação "independente" sobre o possível uso de armas químicas na Síria não é possível confirmar de maneira categórica que isto ocorreu.

O diplomata voltou a pedir ao regime de Assad que permita o acesso ao país da missão de especialistas da ONU liderada pelo sueco Ake Sellstrom.

Ban também voltou a pedir que seja realizada "o mais rápido possível" a conferência internacional em Genebra proposta pelos EUA e a Rússia.

O secretário-geral disse que ao lado do mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, continua "pressionando" por uma transição negociada e para que as partes negociem em Genebra.

"Espero que os grupos de oposição trabalhem de maneira unida e coerente para que possam comparecer ao encontro o mais rápido possível", afirmou.

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