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Bailarino do Bolshoi se diz inocente em ataque com ácido

Dmitrichenko, que hoje foi acusado como organizador do ataque a Filin, se negou a ser submetido ao polígrafo (detector de mentiras) para defender sua inocência

Prisão: envolvidos estão presos de maneira preventiva e, sob a acusação de conspiração para causar um grave dano à saúde, podem pegar uma pena de até 12 anos de prisão (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 10h41.

Moscou - O julgamento pelo ataque com ácido perpetrado contra o diretor da Companhia de Balé do Teatro Bolshoi, Sergei Filin, começou nesta terça-feira em Moscou com o testemunho do bailarino Pavel Dmitrichenko, que negou ser o mandante do crime.

"Não reconheço minha culpa. Eu nunca pedi para (o atacante Yuri) Zarutski agredir Filin e nem que causasse graves danos a sua saúde", declarou Dmitrichenko durante a primeira audiência do julgamento, que deveria começar na última semana e acabou sendo adiado.

Dmitrichenko, que hoje foi acusado como organizador do ataque a Filin, também se negou a ser submetido ao polígrafo (detector de mentiras) para defender sua inocência.

"Eu não sentia hostilidade em direção a Filin. Eu não estava de acordo com Zarutski e nem com (o motorista, Andrei) Lipatov (...)", declarou o réu na audiência realizada no Tribunal Meshanski de Moscou.

No entanto, o juiz presente na audiência assegurou que os três acusados conspiraram para atacar Filin. Após o ataque, registrado no último mês de janeiro, o diretor do Balé Bolshoi teve que ser submetido a várias operações na Alemanha para não perder sua visão.

Segundo a acusação, Dmitrichenko teria encomendado o ataque contra Filin ao considerar que o diretor da companhia relegava sua esposa - a dançarina Angelina Vorontsova, também do Bolshoi - a um segundo plano.

Zarutski, por sua parte, assegurou hoje que ele cometeu o crime sozinho e inocentou os outros dois acusados no caso, uma versão que ele já havia defendido nas audiências preliminares.

Os três envolvidos estão presos de maneira preventiva e, sob a acusação de conspiração para causar um grave dano à saúde, podem pegar uma pena de até 12 anos de prisão.

Filin retornou a Moscou em setembro após ter passado mais de seis meses no prestigiado hospital universitário da cidade alemã de Aachen.

"Me encontro bem...Pouco a pouco, eu vou melhorando. Já posso ver. O olho esquerdo pôde ser estabilizado... com ele posso ver o que passa no palco e voltar ao trabalho", assinalou o diretor do Bolshoi, que, por outro lado, ressaltou não enxergar praticamente nada com o direito.

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Moscou - O julgamento pelo ataque com ácido perpetrado contra o diretor da Companhia de Balé do Teatro Bolshoi, Sergei Filin, começou nesta terça-feira em Moscou com o testemunho do bailarino Pavel Dmitrichenko, que negou ser o mandante do crime.

"Não reconheço minha culpa. Eu nunca pedi para (o atacante Yuri) Zarutski agredir Filin e nem que causasse graves danos a sua saúde", declarou Dmitrichenko durante a primeira audiência do julgamento, que deveria começar na última semana e acabou sendo adiado.

Dmitrichenko, que hoje foi acusado como organizador do ataque a Filin, também se negou a ser submetido ao polígrafo (detector de mentiras) para defender sua inocência.

"Eu não sentia hostilidade em direção a Filin. Eu não estava de acordo com Zarutski e nem com (o motorista, Andrei) Lipatov (...)", declarou o réu na audiência realizada no Tribunal Meshanski de Moscou.

No entanto, o juiz presente na audiência assegurou que os três acusados conspiraram para atacar Filin. Após o ataque, registrado no último mês de janeiro, o diretor do Balé Bolshoi teve que ser submetido a várias operações na Alemanha para não perder sua visão.

Segundo a acusação, Dmitrichenko teria encomendado o ataque contra Filin ao considerar que o diretor da companhia relegava sua esposa - a dançarina Angelina Vorontsova, também do Bolshoi - a um segundo plano.

Zarutski, por sua parte, assegurou hoje que ele cometeu o crime sozinho e inocentou os outros dois acusados no caso, uma versão que ele já havia defendido nas audiências preliminares.

Os três envolvidos estão presos de maneira preventiva e, sob a acusação de conspiração para causar um grave dano à saúde, podem pegar uma pena de até 12 anos de prisão.

Filin retornou a Moscou em setembro após ter passado mais de seis meses no prestigiado hospital universitário da cidade alemã de Aachen.

"Me encontro bem...Pouco a pouco, eu vou melhorando. Já posso ver. O olho esquerdo pôde ser estabilizado... com ele posso ver o que passa no palco e voltar ao trabalho", assinalou o diretor do Bolshoi, que, por outro lado, ressaltou não enxergar praticamente nada com o direito.

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