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Aviões franceses retomam operações na Líbia pelo 3º dia

A única informação divulgada foi de que as aeronaves francesas não tinham sobrevoado o espaço aéreo líbio durante a noite

No sábado, foi bombardeada uma coluna de tropas do Exército líbio e quatro blindados nas proximidades de Benghazi, de acordo com os porta-vozes da França (AFP)

No sábado, foi bombardeada uma coluna de tropas do Exército líbio e quatro blindados nas proximidades de Benghazi, de acordo com os porta-vozes da França (AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 08h03.

Paris - Aviões franceses voltaram a decolar nesta segunda-feira de suas bases para retomar pelo terceiro dia consecutivo as operações na Líbia, informou o Ministério da Defesa.

Nem o ministério nem o Estado-Maior do Exército quiseram dar detalhes sobre o programa do dia, e afirmaram que uma entrevista coletiva será concedida às 17h30 do horário local (13h30 de Brasília) que, como há dois dias, irá relatar a intervenção.

A única informação divulgada foi de que as aeronaves francesas não tinham sobrevoado o espaço aéreo da Líbia durante a noite.

Os caças não dispararam neste domingo contra as forças do líder líbio, Muammar Kadafi, porque se respeitou a exclusão aérea na zona de cuja vigilância se encarregam na região de Benghazi, e porque também não foram constatados ataques militares contra a população civil.

No sábado, foi bombardeada uma coluna de tropas do Exército líbio e quatro blindados foram destruídos nas proximidades de Benghazi, de acordo com os porta-vozes franceses, que insistiram que esses ataques não causaram vítimas civis.

O dispositivo francês se reforçou nas últimas horas, em particular com o porta-aviões "Charles de Gaulle", que zarpou neste domingo do porto de Tolano (sudeste da França) para se dirigir ao local de operações.

Por outro lado, o porta-voz do Governo francês, François Baroin, insistiu nesta segunda-feira que a coalizão internacional se ajusta em suas operações à resolução da ONU, e que não tomará distância de seu objetivo, que é impedir que Kadafi "massacre seu povo", e não derrubá-lo.

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