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Avião que sumiu mudou bruscamente de rumo e altura, diz NYT

Essas mudanças sugerem que o avião estava no comando de um piloto que sabia realizar essas manobras, diz o jornal

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 21h27.

Nova York - O avião da Malaysia Airlines desaparecido na semana passada com 239 pessoas a bordo teve mudanças grandes de altitude e mudou de rumo mais de uma vez após perder o contato com o controle de terra, segundo informou nesta sexta-feira o jornal " The New York Times " em sua edição digital.

Essas mudanças sugerem que o avião estava no comando de um piloto que sabia realizar essas manobras, diz o jornal, que cita fontes da investigação e americanos.

A informação assinala que, pouco depois que desapareceu dos radares civis, o avião realizou um brusco giro ao oeste e subiu a 45 mil pés (13.725 metros), bem acima do limite autorizado para os Boeing 777-200, segundo os dados dos radares militares malaios.

Depois, o avião desceu em lances desiguais até os 23 mil pés (7 mil metros), uma altura inferior à de cruzeiro nos aviões de linha, enquanto se aproximava da ilha malásia de Penang.

Ali, a aeronave subiu de novo e mudou mais uma vez de rumo para se dirigir em direção noroeste rumo à península de Malaca e ao Oceano Índico.

O último dado dos radares militares mostra que o avião voava a uma altitude de 29.500 pés (9 mil metros) a umas 200 milhas ao noroeste de Penang com rumo às ilhas Andamã, no Índico.

A avaliação preliminar desses dados foi compartilhada pelas autoridades malaias com as dos Estados Unidos e China, mas ainda não foi publicada, diz o jornal.

Além disso, os investigadores estão analisando os dados transmitidos de forma automática pelos motores Rolls Royce do avião, que mostram que o aparelho realizou um forte descenso de 40 mil pés (12.200 metros) no espaço de um minuto, segundo indicou ao jornal um funcionário americano que está a par das investigações.

No entanto, os investigadores acham que esses dados podem ser incorretos, já que consideram que essa perda de altura teria requerido mais de tempo.

O jornal questiona também por que os militares malaios não responderam à emergência antes, levando em conta que havia já um alerta pelo desaparecimento do avião civil e tinham dados de "movimentos errados" em seus radares.

Devido ao fato do avião ter deixado de transmitir sua posição uns 40 minutos após a decolagem, os radares militares só mostram como um ponto intermitente se desloca pelo espaço aéreo malaio.

O jornal acrescenta que há alguns fenômenos meteorológicos e inclusive bandos de aves que podem aparecer como pontos nos radares, por isso que as autoridades da Malásia estão estudando os sinais para confirmar com total certeza que procedem do voo MH370, que desapareceu sem deixar rastro no sábado passado.

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Nova York - O avião da Malaysia Airlines desaparecido na semana passada com 239 pessoas a bordo teve mudanças grandes de altitude e mudou de rumo mais de uma vez após perder o contato com o controle de terra, segundo informou nesta sexta-feira o jornal " The New York Times " em sua edição digital.

Essas mudanças sugerem que o avião estava no comando de um piloto que sabia realizar essas manobras, diz o jornal, que cita fontes da investigação e americanos.

A informação assinala que, pouco depois que desapareceu dos radares civis, o avião realizou um brusco giro ao oeste e subiu a 45 mil pés (13.725 metros), bem acima do limite autorizado para os Boeing 777-200, segundo os dados dos radares militares malaios.

Depois, o avião desceu em lances desiguais até os 23 mil pés (7 mil metros), uma altura inferior à de cruzeiro nos aviões de linha, enquanto se aproximava da ilha malásia de Penang.

Ali, a aeronave subiu de novo e mudou mais uma vez de rumo para se dirigir em direção noroeste rumo à península de Malaca e ao Oceano Índico.

O último dado dos radares militares mostra que o avião voava a uma altitude de 29.500 pés (9 mil metros) a umas 200 milhas ao noroeste de Penang com rumo às ilhas Andamã, no Índico.

A avaliação preliminar desses dados foi compartilhada pelas autoridades malaias com as dos Estados Unidos e China, mas ainda não foi publicada, diz o jornal.

Além disso, os investigadores estão analisando os dados transmitidos de forma automática pelos motores Rolls Royce do avião, que mostram que o aparelho realizou um forte descenso de 40 mil pés (12.200 metros) no espaço de um minuto, segundo indicou ao jornal um funcionário americano que está a par das investigações.

No entanto, os investigadores acham que esses dados podem ser incorretos, já que consideram que essa perda de altura teria requerido mais de tempo.

O jornal questiona também por que os militares malaios não responderam à emergência antes, levando em conta que havia já um alerta pelo desaparecimento do avião civil e tinham dados de "movimentos errados" em seus radares.

Devido ao fato do avião ter deixado de transmitir sua posição uns 40 minutos após a decolagem, os radares militares só mostram como um ponto intermitente se desloca pelo espaço aéreo malaio.

O jornal acrescenta que há alguns fenômenos meteorológicos e inclusive bandos de aves que podem aparecer como pontos nos radares, por isso que as autoridades da Malásia estão estudando os sinais para confirmar com total certeza que procedem do voo MH370, que desapareceu sem deixar rastro no sábado passado.

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